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Prinz critica prêmio feminino da Fifa e pede mais justiça na votação

Concorrentes ao prêmio de melhor do mundo: Bajramaj, Marta e Prinz - AFP
Concorrentes ao prêmio de melhor do mundo: Bajramaj, Marta e Prinz Imagem: AFP

Do UOL Esporte

Em São Paulo

10/01/2011 11h36

Birgit Prinz tem 33 anos e já foi eleita três vezes a melhor jogadora do mundo pela Fifa (2003 a 2005), mas nesta segunda-feira quebrou o protocolo e criticou o sistema de votação. Com poucas chances de ganhar o prêmio pela quarta vez, a alemã foi bastante enfática na entrevista coletiva que antecedeu a cerimônia.

“A votação é feita de maneira errada. Eu, como jogadora, não tenho como acompanhar como outras jogadoras estão atuando porque o calendário é muito extenso. É difícil acompanhar as competições de clubes de outros países, não é como no masculino. É uma coisa que pode ser melhorada para o futuro”, atacou Prinz.

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Na final deste ano, Prinz tem como concorrentes a brasileira Marta, vencedora das última quatro edições, e a também alemã Fatmire Bajramaj. Marta, novamente, é a favorita ao título de melhor do mundo.

“Nós precisamos de mais informações de jogadoras de outros campeonatos. Acho que outras pessoas podiam indicar mais nomes para a lista final. Não sei quão justo é esse processo. Acho que podemos trazer novos elementos para melhorar todo o sistema e deixá-lo mais justo com todas as jogadoras”, acrescentou Prinz. Jogadoras e treinadores participam da votação promovida pela Fifa.

Marta também foi questionada sobre o tema. E adotou tom mais político. “Acho que nós três que estamos aqui fizemos uma boa temporada e merecemos estar aqui, mas claro que talvez outras jogadoras mereçam mais atenção”, argumentou.

A camisa 10 da seleção brasileira, inclusive, já havia polemizado no final de 2010 ao questionar a presença de Prinz entre as finalistas. “Sem querer menosprezá-la, acho que na lista das dez finalistas havia outras jogadoras.”

Na oportunidade, Marta citou a canadense Christine Sinclair, sua companheira na última temporada no FC Gold Pride, dos Estados Unidos.