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Direção do Inter admite que pode negociar um jogador ainda em janeiro

Jeremias Wernek

Em Porto Alegre

11/01/2011 14h21

O ano virou e o Internacional ainda não se desfez de nenhum jogador. O fato gera até surpresa, já que a política de administração adotada desde 2002 prega a venda de algum jovem valor a cada começo de temporada, para sanear dívidas e dar margem para novos reforços. O presidente Giovanni Luigi, porém, admite que alguma saída possa ocorrer, em breve.

Do atual elenco principal, Giuliano e Guiñazu puxam a lista. O primeiro por sua grande campanha na Libertadores e convocações para seleções de base. Além do prêmio de melhor atleta da competição sul-americana de 2010. Está muito valorizado no leste europeu e com bom mercado no restante do velho continente. Já o segundo, por um acordo verbal entre a antiga direção e o volante. Onde uma liberação seria concedida mediante boa proposta financeira para ambos os lados.

“Até o momento não recebemos nenhuma proposta. Mas deve acontecer, é normal nessas janelas de janeiro e meio do ano”, comentou Luigi, em entrevista à Rádio Gaúcha. “Não temos nada por enquanto, mas pode sair alguém, sim”, completou.

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No segundo semestre de 2010, a diretoria do Inter diz ter recusado uma proposta de 10 milhões de euros do CSKA por Giuliano. Nos bastidores, os gaúchos sabem que será este o principal alvo dos interessados nos períodos seguintes transação. Uma nova investida dos russos até mesmo é aguardada, sendo quase que irrecusável. D'Alessandro e Alecsandro, especulados como baixas certas, não foram procurados e dificilmente sairão do Beira-Rio.

Em 2010, o clube se desfez de três jovens, em momentos distintos. O volante Sandro, negociado com o Tottenham no principio da temporada, mas só liberado após a Libertadores; Taison, que foi para a Ucrânia exatamente pela valorização que teve na reta final do torneio continental e Walter.

Com problemas extra-campo, o jovem centroavante foi vendido ao Porto depois de uma série de reviravoltas na negociação. Ao todo, os gaúcho vão faturar com os negócios, ainda com parcelas a serem quitadas, quase 20 milhões de euros (43 milhões de reais).