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Marta encara maratona de 16 horas e ganha festa de santistas após prêmio

Jogadoras do Santos fazem festa para Marta após ela ser eleita a melhor do mundo - Bruno Miani / ZDL
Jogadoras do Santos fazem festa para Marta após ela ser eleita a melhor do mundo Imagem: Bruno Miani / ZDL

Do UOL Esporte

Em São Paulo

12/01/2011 17h43

Horas depois de ser eleita pela quinta vez seguida a melhor jogadora do mundo, Marta encarou uma verdadeira maratona para reforçar o Santos no Torneio Internacional Interclubes. Viajou 16 horas, entre voo e percurso terrestre, e já se apresentou ao time alvinegro em Araraquara para entrar campo ainda nesta quarta-feira. Antes disso, porém, houve tempo para festa.

MARTA: MELHOR DO MUNDO PELA 5ª VEZ

  • AFP/FABRICE COFFRIN

    Marta é praticamente “sócia” da Fifa. Quando vai à Suíça ao fim de uma temporada volta premiada. Foi assim nos últimos quatro anos, foi assim nesta segunda-feira. A brasileira foi eleita pela quinta vez consecutiva a melhor jogadora do mundo. Seguiu mais uma vez um ritual que já se tornou rotineiro para ela, mas que neste ano teve um fato novo: a alemã Birgit Prinz, novamente derrotada, quebrou o protocolo e criticou o modelo de votação.

Jogadoras do Santos, integrantes da comissão técnica e dirigentes receberam Marta com champanhe, bolo e muita festa. “Não estava esperando mais um prêmio e nem esta festa aqui. A felicidade é grande. Vamos fazer o futebol feminino crescer”, comemorou a meia-atacante.

Marta viajou durante 12 horas da Suíça, onde recebeu o prêmio de melhor do mundo na segunda-feira, com destino ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. Na sequência, encarou mais quatro horas até Araraquara. Participou da festa e já iniciou a concentração para entrar em campo nesta noite.

O Santos já está classificado à final do Interclubes e nesta quarta enfrenta o Foz Cataratas em Araraquara em busca da terceira vitória no torneio. Antes, bateu Umea (4 a 2) e Palmeiras (1 a 0). Os times se enfrentaram duas vezes neste ano. O Foz venceu um jogo (1 a 0) e empatou outro (1 a 1).

Marta aproveitou o momento para, mais uma vez, pedir uma liga mais forte no Brasil para seguir fortalecendo o futebol feminino.

“As seleções da Alemanha, Suécia e Estados Unidos sempre chegam muito fortes nas competições internacionais. E isso acontece porque nesses países existem ligas competitivas, bem disputadas e com um período de trabalho mais longo. Apesar de no estado de São Paulo existir bons times, falta mais opção de trabalho em outros locais”, opinou a meia-atacante.