Justiça revoga liminar e Ramirez continua sendo atleta do Vitória
O Vitória levou a melhor no primeiro capítulo da ‘novela Ramirez’. A juíza Cecília Pontes Barreto Magalhães, da 11ª Vara da Justiça do Trabalho, revogou a liminar que liberava o volante para assinar contrato com o Náutico. O atleta, portanto, continua como profissional do Vitória e deve cumprir contrato até dia 31 de dezembro, retornando às atividades normais.
Na última sexta-feira, o volante Ramirez, por meio do seu advogado, propôs reclamação trabalhista contra o Vitória, alegando atraso no recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), pedindo a concessão de tutela antecipada e a conseqüente liberação do seu passe. No mesmo dia, a liminar foi deferida.
Ao ser citado, o Departamento Jurídico do Vitória passou a se movimentar, e nesta segunda-feira, pela manhã, após reunir as provas, o Dr. Manoel Machado ingressou no processo, demonstrando a regularidade da situação do atleta em relação ao FGTS e apontando as reais razões da sua tentativa de desligamento do clube.
Ramirez, de 23 anos, surgiu na base do Vitória e chegou a iniciar partidas como titular no ano de 2008. Porém, no ano seguinte, foi pouco aproveitado e acabou emprestado ao América-RN. Já em 2010, o jogador foi emprestado ao Náutico e foi titular.
De volta ao Vitória, o jogador chegou atrasado ao primeiro treino do ano de 2011, alegando que não havia sido atendido pela diretoria para negociar sua permanência no clube pernambucano. O impasse gerou um conflito entre Ramirez e a diretoria, e o jogador foi até chamado de ‘mimado’ pelo diretor de futebol Beto Silveira.
Na última sexta-feira, o Vitória havia acertado o empréstimo de Ramirez para o Sport até o final do ano. Porém, o jogador não aceitou o negócio e entrou com um pedido de liminar na Justiça anulando o acordo com o Sport para poder jogar no Náutico.
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