Camiseta preta da seleção fica para junho e deve perder status de uniforme

Para a CBF, o “pretinho básico” é proibido em campo. A Nike, empresa de material esportivo que patrocina a seleção brasileira, até tentou, mas não encontrou uma maneira de driblar isso. Nesta terça-feira, após o cancelamento do evento em que os uniformes da seleção seriam apresentados, a reportagem do UOL Esporte confirmou que novos modelos com o logo da seleção serão apresentados em junho, para a Copa América.

Após o não da CBF para o preto, as camisas escuras seguem em pauta, mas devem perder o status de uniforme oficial. A intenção era usar a inovação como o terceiro uniforme do Brasil, mas como existe o impedimento legal usá-lo nas partidas, os novos modelos podem se tornar uniforme para treinos ou, provavelmente, ser apresentados como roupa para passeio.

Segundo a Folha de S.Paulo, no mês passado, a CBF chegou a aprovar o material, mas usou o estatuto para proibir seu uso nos jogos. Segundo as regras da entidade, só as cores da bandeira brasileira podem aparecer no uniforme. O azul-esverdeado do uniforme 2 mostrado nesta terça-feira atende a esse critério apenas tecnicamente.

O preto não é exatamente novidade para a seleção. A empresa já desenvolveu camisas para goleiro e uniformes de treino e passeio escuros. A Nike também já usou a cor em outras seleções. A Holanda, por exemplo, teve um uniforme reserva preto até 2004. Além disso, Alemanha, México e Nova Zelândia foram para a Copa de 2010 com uniformes reservas pretos - a patrocinadora das três seleções era a alemã Adidas.