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Seleção se anima com estádio contra; "vai ser mais legal", diz Robinho

Robinho é cercado pela imprensa antes do amistoso do Brasil com a França - REUTERS/Gonzalo Fuentes
Robinho é cercado pela imprensa antes do amistoso do Brasil com a França Imagem: REUTERS/Gonzalo Fuentes

Alexandre Sinato

Em Paris (França)

08/02/2011 18h57

Pela primeira vez o atual grupo da seleção irá atuar em um “estádio contra” em duelo com um grande adversário. A expectativa é que a torcida francesa encha o Stade de France no amistoso desta quarta-feira, às 18h (de Brasília). O cenário anima os brasileiros. Robinho mostra empolgação especial por isso.

No treino da última segunda, em um centro esportivo nos arredores de Paris, os jogadores já sentiram algumas provocações. No treino de finalizações, franceses agrupados na grade vaiavam chutes errados e mexiam com os jogadores gritando seus nomes.

Robinho foi um dos alvos preferidos. E passou até a comemorar os gols durante a atividade. Pressão no Stade de France? Ele gosta. “Vai ser até mais legal jogar na casa dos caras”, comentou o capitão da era Mano Menezes.

Companheiro do atacante no Milan, Thiago Silva concordou. “Todo grande jogador gosta de momentos assim, de grandes jogos. É melhor atuar em estádio cheio, não importa se a torcida esteja contra ou a favor. Ruim é jogar em lugar vazio.”

Construído para a Copa de 1998, quando sediou os últimos três jogos da campanha vitoriosa dos Bleus, o Stade de France tem capacidade para 80 mil pessoas. Os ingressos começaram a ser vendidos ainda em 2010.

Nos amistosos anteriores da era Mano, o Brasil só atuou na casa de um rival na estreia, ao bater os Estados Unidos por 2 a 0 em Nova Jersey. Depois, enfrentou o Irã nos Emirados Árabes Unidos, pegou a Ucrânia em Derby (Inglaterra) e encarou a Argentina no Qatar.

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