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Felipão elogia personalidade de Ronaldo, aponta hora certa e 'prevê' sucesso

Técnico Felipão e Ronaldo foram campeões mundiais com a seleção em 2002 - Alex Livesey/Getty Images
Técnico Felipão e Ronaldo foram campeões mundiais com a seleção em 2002 Imagem: Alex Livesey/Getty Images

Do UOL Esporte

Em São Paulo

14/02/2011 17h49

O técnico Luiz Felipe Scolari foi um dos responsáveis pelo momento que Ronaldo classificou como a conquista mais importante de sua carreira. O treinador apostou no Fenômeno mesmo após período de inatividade por lesão e o convocou para a Copa do Mundo de 2002. No dia do anúncio da aposentadoria do atacante, o atual comandante do rival Palmeiras elogiou a personalidade do camisa 9, avaliou como hora certa de parar e ‘prevê’ sucesso futuro.

Ronaldo convocou entrevista coletiva nesta segunda-feira para anunciar o fim da carreira como jogador de futebol após 19 temporadas no profissional. O agora ex-atacante culpou as dores para confirmar a aposentadoria aos 34 anos.

“Entendo que este seria o momento ideal sim, por uma série de fatores que ele colocou em sua despedida. Quero dizer a ele que como acreditei que seria um dos melhores jogadores da nossa seleção naquela oportunidade, acredito que neste momento também fez um grande gol. Tomou a decisão certa”, disse Felipão, que acompanhou o anúncio ao vivo pela televisão.

Acompanhado pelos filhos, o Fenômeno ainda pediu desculpas ao Corinthians pelo fracasso na Pré-Libertadores e falou sobre planos futuros. Ele se colocou a disposição do clube alvinegro para trabalhar como uma espécie de embaixador e projetou para junho ou julho uma partida de despedida.

“Novamente acredito que onde ele irá trabalhar na área esportiva, vai ter o mesmo sucesso que teve nestes 18 anos de carreira. Então se naquela oportunidade eu entendia que poderia apoia-lo e ele seria importante, neste momento quero dizer a ele que mais uma vez acredito na sua decisão e qualidade daqui para frente”, falou Felipão.

Em 2002, Felipão convocou Ronaldo para a Copa do Mundo mesmo após o longo período parado para se recuperar do rompimento total do tendão patelar do joelho direito. O Fenômeno surpreendeu e foi o herói daquele Mundial. Em sete jogos, ele marcou oito gols – dois deles na vitória na final sobre a Alemanha.

“Desejo sempre o melhor, porque continuo tendo ele como um dos meus bons e grandes amigos, e como jogador que foi importantíssimo em uma conquista que para ele e todos nós marcou bastante”, finalizou Felipão.