Ronaldo deixa para 'cigano' Viola apagar a luz dos remanescentes do tetra

A aposentadoria confirmada do atacante corintiano Ronaldo deixou apenas um ‘filho órfão’ dos atletas da seleção brasileira remanescentes da conquista do título da Copa do Mundo de 1994: Viola, que aos 42 anos ainda reluta em deixar os gramados.

Apesar de não entrar em campo na ocasião, Ronaldo esteve na lista dos 22 convocados do então técnico Carlos Alberto Parreira e recebeu a medalha da conquista do tetracampeonato mundial nos Estados Unidos.

Quase 17 anos depois do ocorrido, 21 dos 22 jogadores já abandonaram os gramados – Viola é a única exceção. O veterano atacante ensaiou uma ida para o Juventus-SP no final de 2010, mas desistiu. Ele chegou a ser cotado no Tuna Luso no mês passado, o que não se concretizou. A única certeza é que ainda não houve um anúncio oficial de sua aposentadoria.

Com 17 clubes na vasta carreira, Viola é reconhecidamente um ‘cigano’ no futebol. No final da carreira, o veterano permeou suas andanças neste esporte com partidas no showbol e uma participação no reality show 'A Fazenda 3'.

Na Copa do Mundo de 1994, Viola teve uma participação um tanto quanto curiosa, já que entrou na prorrogação da final contra a Itália e por muito pouco não marcou o gol do título da seleção brasileira.

Vista com muito descrédito pela opinião pública, a seleção brasileira de 1994 teve no atacante Romário o seu principal alicerce e, aos trancos e barrancos, se sagrou campeã com direito a uma emocionante final nos pênaltis após empate sem gols no tempo normal e na prorrogação, fato inédito até então.

Os 21 atletas do Brasil remanescentes de 1994 que decidiram encerrar a carreira se dividiram em várias profissões, com destaque para técnico, dirigente de futebol e empresário de jogadores, entre outros.