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"Todé, estou mal", disse Godói a amigo após ter sido baleado em São Paulo

Policiais apuram tentativa de assalto ao ex-árbitro Oscar Roberto Godói em São Paulo - Zanone Fraissat/Folhapress
Policiais apuram tentativa de assalto ao ex-árbitro Oscar Roberto Godói em São Paulo Imagem: Zanone Fraissat/Folhapress

Rubens Lisboa

Em São Paulo

17/02/2011 21h15

Quando foi vítima de uma tentativa de assalto e levou três tiros, o ex-árbitro e jornalista Oscar Roberto Godói estava chegando para um jantar na casa de um amigo, o empresário Francisco Monteiro, o Todé, que também contava com o ex-jogador Luizão e o ex-goleiro Valdir Joaquim de Morais.

Com a demora da chegada de Godói devido ao trânsito, Luizão e Valdir Joaquim de Morais acabaram indo embora e Todé estava sozinho no momento em que soube que Godói foi acertado por tiros próximo ao seu apartamento na rua Diana, em Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo.

“Quando eu cheguei, ele [Oscar Roberto Godói] estava caído. Quando o vi no chão fui falar com ele. Ele me deu os óculos e falou ‘Todé, estou mal’. Falei para ele ficar tranquilo que a ambulância iria fazer a remoção. Foram alguns minutos até a chegada da ambulância e eles examinaram o pescoço dele que estava sangrando”, afirmou o empresário Todé ao UOL Esporte.

Todé esteve em encontro do filho de Oscar Roberto Godói e do médico e jornalista Osmar de Oliveira nesta quinta-feira e buscou informações no Hospital das Clínicas, mas não conseguiu novidades e demonstrou frustração.

“Cara, os médicos não falam nada. A gente fica chateado, não tem o que fazer”, afirmou emocionado o amigo de Oscar Roberto Godói.

O empresário afirmou que mesmo com as seguidas reclamações de violência e assaltos na região onde mora, nunca teve problemas de segurança. Todé reclamou da falta de iluminação do local.

“O pessoal fala, mas comigo nunca aconteceu nada. A região tem muitos botecos, muita gente que vem de fora. Então assaltam os carros, tem um rapaz que é como se fosse um filho meu que deixou a moto e roubaram a moto aqui na frente do prédio. Acho que todas as ruas deveriam ser bem iluminadas e assim diminuiriam os assaltos”, reclamou Todé.

O ex-atacante Luizão, que jogou pelos principais clubes da capital paulista e atualmente também é empresário afirmou que saiu do local 15 minutos antes de Godói ser vítima da tentativa de assalto.

“Eu fui pegar uma chuteira que o Djalminha mandou para o meu filho e eu fiquei lá, mas saí antes. Eu iria encontrar o Godói, mas como ele demorou para chegar, eu fui embora. Sou amigo dele, iria jantar, mas saí 15 minutos antes”, afirmou Luizão, que ainda não conseguiu visitar o ex-árbitro no hospital.

“Eu não fui lá para o hospital ainda porque não pode entrar, então não dá para ir. Se Deus quiser ele melhorar, eu vou visitar ele”, completou o ex-jogador de futebol.

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