21/02/2011 - 15h55

Após flertar com Falcão e Caio Júnior, Atlético-PR opta pelo retorno de Geninho

Do UOL Esporte

Em Curitiba

Campeão brasileiro em 2001, técnico Geninho iniciará sua terceira passagem pelo Atlético

Depois de flertar com Falcão e Caio Júnior, o Atlético-PR recorreu a um velho conhecido para assumir seu comando técnico. Geninho, campeão brasileiro pelo clube, em 2001, está de volta à Baixada. O anúncio da contratação foi feito na tarde desta segunda-feira. O treinador irá substituir Sérgio Soares, demitido há duas semanas. Ele chega na quinta-feira e assinará contrato até o final do ano.

Esta será a terceira passagem de Geninho pelo clube paranaense. Por ter sido o condutor do time campeão brasileiro de 2001, ele se tornou um ídolo da torcida atleticana.

“Eu tinha me desligado do Sport e estava à disposição. Recebi o convite da diretoria do Atlético e todos sabem da relação de identificação que tenho com o clube e com a torcida do Atlético. Então, eu não poderia deixar de voltar, deixar de estar ao lado do clube neste momento”, declarou ao site oficial rubro-negro.

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Sete anos depois de levar o clube a ganhar o seu maior título, Geninho retornou e, novamente, deixou a sua marca, vencendo o Paranaense de 2009.

“A expectativa é de voltar para ser campeão, voltar a vencer. Tive a felicidade de nas duas vezes que trabalhei no clube conquistar títulos e agora o sentimento é o mesmo”, revelou.

Apesar do triunfo no Estadual, o técnico acabou pedindo demissão logo no início do Brasileirão de 2009, depois que a equipe sofreu quatro derrotas seguidas.

Geninho foi um espécie de plano C da diretoria rubro-negra que, antes, tentou contratar o comentarista Falcão e o atual técnico do Al-Gharafa, do Qatar, Caio Júnior. As duas negociações estiveram adiantadas, mas acabaram não vingando.

O presidente atleticano, Marcos Malucelli, admitiu ao portal Gazeta do Povo Online que, por falta de opções, não conseguiu concretizar o "fato novo", trazendo um técnico que ainda não tivesse trabalhado no clube.

"Não temos mais opções no mercado, na inovação, um treinador que não tivesse trabalhado no Atlético. Um treinador, ainda que empregado, mas que estivesse fora do Brasil", explicou.