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Para oposição do Guarani, venda do Brinco de Ouro não é necessária

Brinco de Ouro da Princesa, estádio do Guarani - Divulgação
Brinco de Ouro da Princesa, estádio do Guarani Imagem: Divulgação

Do UOL Esporte

Em São Paulo

21/02/2011 10h27

A venda do Brinco Ouro. Para a situação do Guarani, esta é a única saída para o clube campineiro se reerguer e acabar com as dívidas que atualmente giram em torno de R$ 120 milhões. Desde 2006, quando retornou ao Guarani, o presidente Leonel Martins de Oliveira vem tendo de conviver com uma série de cobranças e penhoras, fruto da má gestão do ex-presidente José Luiz Lourencetti.

“'As dívidas fiscais são imensas e estão hoje em aproximadamente R$ 80 milhões. Por isso, a permuta do patrimônio surge como possibilidade real de liquidar todas as pendências”, afirmou o vice-presidente financeiro do Guarani, Jurandir Assis, em entrevista ao jornal Correio Popular. Com a venda do Brinco, o clube terá uma nova arena, um centro de treinamento moderno e um novo clube social.

Porém, não é da mesma forma que a chama Mude Já, grupo de oposição liderado pelo candidato Horley Senna, encara esta situação. Para eles, o clube pode muito bem ser recuperado com a ajuda financeira de parceiros, sem a venda do Brinco de Ouro. A eleição do Guarani está marcada para 1º de março. “Acreditamos que somos capazes de fazer uma administração melhor sem vender o patrimônio”, disse Horley.

“Nosso colegiado já tem oito parceiros para colaborar em uma condição emergencial para sanar as dívidas e despesas do dia a dia, obviamente respeitando os acordos feitos anteriormente pela atual gestão. É um grupo que vislumbra única e exclusivamente a quitação e regularização da dívida”, declarou o candidato à presidente do Guarani. A Chapa Mude Já ainda contesta o alto valor dos débitos e promete fazer uma auditoria.

“Não acreditamos que a dívida seja de R$ 120 milhões. Na área trabalhista os valores das causas são apenas estimativas, já que podemos fazer acordos”, afirmou Horley Santana, que promete, em seis meses, acabar com os problemas do clube social. “Sou diretor social há vários anos e vivencio as reclamações. Em seis meses os problemas serão sanados, é um comprometimento, garantiu.