Sem citar Neymar, Ganso nega 'firulas desnecessárias' e se vê amado por todos
As diferenças entre Neymar e Paulo Henrique Ganso não ficam restritas apenas ao posicionamento de cada um dentro de campo. Mesmo sem citar diretamente seu companheiro de time, o meia do Santos reforçou ter um estilo de jogo mais discreto que o atacante, principalmente em relação a dribles que podem irritar adversários.
“Nunca quero dar mais que dois toques na bola. É uma coisa que me imponho. Não sou de dar caneta, de dar chapéu, de dar elástico quando não precisa. Só faço isso quando é necessário para facilitar meu jogo”, afirmou Ganso, em entrevista à revista ESPN que chega às bancas nesta sexta-feira.
Apesar de ter sua habilidade destacada por todos, Neymar já se envolveu em algumas polêmicas por supostos dribles desnecessários. Um dos casos memoráveis foi um chapéu dado no zagueiro Chicão, do Corinthians, quando o árbitro já havia assinalado uma falta. Durante o Sul-Americano sub-20, o atacante também provocou a ira de diversas seleções por conta do excesso de dribles, atitude vista pelos rivais como desrespeito.
Dessa forma, até por ter um estilo mais discreto, Ganso assinalou outra característica peculiar, percebida principalmente durante os seis meses que esteve afastado dos campos por conta de uma cirurgia no joelho.
“Eu sou jogador de futebol, sou um camisa 10 que estava jogando bem. Por isso é que o povo gosta de mim. Eu me sinto muito amado por torcedores de todos os times”, destacou o meia santista.
Com o retorno aos gramados marcado para o dia 16, na partida do Santos contra o Colo-Colo, pela Copa Libertadores, o jogador não só projeta retomar o alto nível que vinha mostrando antes de se contundir, como retomar seu lugar na seleção brasileira. E, com a camisa amarela, ser uma peça-fundamental para o técnico Mano Menezes e fazer história pela equipe nacional.
“Volto na Copa América para começar a fazer minha história na Seleção, como tenho feito no Santos”, completou Ganso.
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