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Vágner Benazzi projeta Bahia para 2011: 'mais de alegria do que de tristeza'

Vágner Benazzi estreou no Bahia diante do Vitória - Divulgação
Vágner Benazzi estreou no Bahia diante do Vitória Imagem: Divulgação

Do UOL Esporte

Em São Paulo

08/03/2011 11h02

Vágner Benazzi parece ter ‘ajeitado a casa’. Desde que chegou ao Bahia, acumulou quatro vitórias em quatro jogos disputados, começando justamente pelo clássico contra o maior rival, no dia 20 de fevereiro. Apesar do recente desempenho do time tricolor, o comandante não quer que seus jogadores se empolguem com os resultados positivos.

“Apesar da evolução, temos que ter os pés no chão. Não podemos achar que tudo está bom. As vitórias recentes  não podem nos iludir. Se quisermos avançar para a segunda fase do Baiano, temos que continuar evoluindo, pois teremos que ganhar os dois jogos que teremos  pela frente, que serão difíceis”, disse o técnico ao jornal A Tarde.

O técnico não promete títulos, mas garante bons momentos aos torcedores: “Sei da enorme responsabilidade que é treinar uma equipe da grandeza do Bahia, mas é preciso ter calma. Não gosto de prometer nada. O que posso garantir é muito trabalho para fazermos um time forte. Não posso prometer título, mas dá para falar em um Bahia mais de alegria do que de tristeza”.

Para Benazzi, ainda é cedo fazer um projeção para o Campeonato Brasileiro, mas ele prevê dificuldades na competição ‘mais difícil do mundo’, segundo suas próprias palavras. “Serão 20 grandes equipes disputando o título. Em um dia você enfrenta o Flamengo, no outro pensa que vem um time fraco, mas não. Vem um Grêmio ou um São Paulo pela frente”, disse.

“Para nossos atletas fazerem um bom Campeonato Brasileiro, precisam primeiramente mostrar um grande rendimento no Baiano. Estamos conversando diariamente com a diretoria para projetar um Bahia forte e confiável no Brasileiro. Todos querem isso e pode ter certeza de que trabalho não vai faltar”, garantiu Vágner Benazzi.

“Faremos tudo o que for necessário, inclusive quanto a aquisição de reforços. Os jogadores do Bahia têm que entender que jogam em um time grande de Série A, que é um campeonato valorizado no mundo inteiro. Ninguém quer saber de Série B ou C. Para jogar no Bahia é preciso mostrar qualidade e se impor como time grande”, completou o treinador.