Mano Menezes diz que iniciativa da CBF não evita 'corpo mole' no Brasileiro
A iniciativa da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de colocar os clássicos regionais na última rodada do Campeonato Brasileiro foi aprovada pelo técnico da seleção brasileira com uma ressalva. Mano Menezes vê a medida como uma forma apenas de amenizar a possibilidade de “corpo mole” de algumas equipes para prejudicarem seus rivais. Para ele, isso ainda dependerá do caráter de quem esteja envolvido nessas situações.
“Isso é reflexo daquilo que tivemos no final dos dois últimos Campeonatos Brasileiros. Não vai resolver tanto o problema, porque sempre digo que depende do caráter de cada um” disse Mano Menezes, que está em Sete Lagoas onde acompanha a partida entre Cruzeiro e Deportes Tolima, na Arena do Jacaré, nesta quarta-feira, pela Copa Libertadores.
O artifício de colocar os clássicos regionais na última rodada do Brasileirão foi utilizado pela CBF para tentar acabar com as insinuações de corpo mole nas últimas rodadas da competição. Na reta final de Campeonatos Brasileiros recentes, alguns clubes foram acusados de não se dedicarem o suficiente para prejudicar os arquirrivais.
“A gente tem visto essa preocupação. A reta final, principalmente, do último Campeonato Brasileiro foi chato, negativo para quem gosta de futebol. E é uma preocupação para tentar minimizar isso, mas vai continuar dependendo da condição individual de cada um”, acrescentou Mano Menezes.
O treinador da seleção brasileira afirmou que buscará aliar renovação com a permanência de jogadores experientes para vencer a Copa do Mundo de 2014. Em sua última convocação, Mano Menezes deu a primeira chance ao lateral-direito Maicon, ao zagueiro Lúcio, ambos da Inter de Milão, e lembrou também de Elano, do Santos.
Na sua relação, Mano Menezes inovou com Lucas, meia do São Paulo, campeão do Sul-Americano sub-20. “Estou muito contente com esses meninos que estão aparecendo e confirmaram muito dessa expectativa na seleção sub-20 e outros que estão um pouco mais à frente em termos de trajetórias em seus clubes. Temos uma chance de termos uma quantidade grande de talento. E cabe ao técnico da seleção organizar isso, para não antecipar tanto determinadas situações e para não deixar de aproveitá-las. É esse equilíbrio que estamos buscando”, observou o treinador da seleção.
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