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Mais alto do ataque celeste, Brandão alia altura e velocidade, diz Cuca

Brandão, que só poderá estrear em um mês, terá tempo para se readaptar ao futebol brasileiro - Washington Alves/Vipcomm
Brandão, que só poderá estrear em um mês, terá tempo para se readaptar ao futebol brasileiro Imagem: Washington Alves/Vipcomm

Gustavo Andrade

Em Belo Horizonte

23/03/2011 18h03

Apresentado nessa terça-feira como jogador do Cruzeiro para a temporada 2011, Brandão, com 1,89m, será o atacante mais alto do elenco comandado por Cuca. Entretanto, o treinador acredita que o jogador emprestado pelo Olympique de Marselha poderá aliar a estatura com a velocidade.

“É um camisa 9. Existem diversos tipos de camisa 9. Tem camisa 9 que é pivô, velocista, velocista e referência. Ele é rápido, e sabe fazer a referência. É um jogador grande e rápido. Não adianta ser grande e não ter mobilidade. Vai nos ajudar de uma forma geral. Estamos contentes com o que temos, e sempre podemos melhorar”, avaliou Cuca.

Entretanto, Brandão só poderá estrear em meados de abril quando o Cruzeiro poderá alterar três atletas da relação de 25 inscritos na Copa Libertadores. O prazo para inscrição no Campeonato Mineiro se esgotou na quarta-feira da semana passada.

O atacante retorna ao Brasil após longo período no futebol europeu, onde defendeu o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, e o Olympique de Marselha. O atacante deixou o São Caetano para ir ao Leste Europeu aos 21 anos. Cuca espera que Brandão utilize o tempo até sua estreia para alcançar o mesmo nível de atuações do período em que esteve na Europa.

“O Brandão é um jogador que saiu cedo daqui, foi para a Ucrânia, onde jogou por muito tempo. Foi goleador na maioria das vezes, foi duas vezes campeão e artilheiro na França. Vem em perfeitas condições. Não pode jogar no Mineiro e tampouco na fase de grupos da Libertadores. Terá um tempo bem razoável para se adaptar”, observou o treinador.

Na equipe mineira Brandão disputará posição com outros sete atacantes. Atualmente, a equipe comandada por Cuca conta com os titulares Wellington Paulista e Wallyson, além de Thiago Ribeiro e Ernesto Farías, remanescentes da última temporada, e três jogadores contratados neste ano: André Dias, Reis e Ortigoza.

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Para Cuca, a alta concorrência no ataque poderá ser benéfica à equipe. “Automaticamente, quando você é titular, você tem que estar na ponta, no seu limite máximo o do seu bom momento técnico, físico e tático. Sempre tem gente querendo o seu lugar”, analisou.

“E isso é sadio, saudável, é bom quando a gente tem essa situação e quando tem a compreensão do jogador. Quando o atleta entende que o momento dele chega e, a melhor maneira que ele tem para provar não é falando, é ali dentro do campo, agindo, quando tem as oportunidades”, complementou o treinador cruzeirense.