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Inter ameniza possível influência do campo sintético na lesão de Sorondo

Jeremias Wernek

Em Porto Alegre

24/03/2011 18h14

A terceira lesão de Sorondo nos joelhos aconteceu em um gramado artificial, mas os médicos do Inter amenizam uma possível influência do solo no problema. O zagueiro de 31 anos ainda fraturou a clavícula e ficará afastado do time por seis meses. A opinião, no entanto, não é unanime. Rafael Sóbis, que também já operou o joelho, abre a probabilidade.

“O gramado sintético tem um risco maior para lesões. Ele teve um choque com um adversário no lance, que também teve um certo componente traumático. Mas a estatística é maior no gramado sintético. Mas não podemos atribuir só a isso”, disse o médico Guilherme Caputo.

O novo piso do estádio Passo D’Areia, na zona norte de Porto Alegre, é motivo de orgulho para o São José-POA. Nenhum outro time que atuou no campo teve lesões, até a queda forte de Sorondo.

“Eu não vi o lance, mas o Sorondo falou que na hora sentiu que tinha rompido. Ele disse que a chuteira travou. Não vi o lance, mas se foi isso, com certeza o campo influenciou”, comentou o atacante Rafael Sóbis.

A confirmação da ruptura do ligamento cruzado aconteceu na tarde desta quinta. Antes, o departamento médico vermelho confirmou o problema no ombro direito. Que dará mais dor de cabeça para o zagueiro se movimentar, com muletas. O apoio é o grande ponto de preocupação.

“Vai ter um pouco mais de dificuldade para me movimentar com muletas. Vamos tentar fazer alguma adaptação, estamos preocupados com isso”, admitiu Caputo.

Os médicos do Inter ainda não sabem quando será feita a cirurgia no joelho direito do jogador. E também estudam se o ombro sofrerá intervenção. “A clavícula ainda estamos avaliando. Ainda não sei se teremos que fazer cirurgia ou será com tratamento conservador”, disse o integrante do departamento médico do Inter. “Ainda não temos a data certa para a cirurgia no joelho, vai ser na semana que vem”, finalizou.