Após vexame, Gilson Kleina cobra reação da Ponte: "temos que ter atitude"

O clima era de decepção na noite da última quinta-feira no estádio Moisés Lucarelli. A Ponte Preta fez mais uma fraca apresentação, perdeu por 3 a 0 para o Goiás e pagou caro por isso. Foi eliminada ainda na segunda fase da Copa do Brasil. Para piorar, a equipe alvinegra vem mal também no Campeonato Paulista, sem vencer há quatro rodadas.

“Temos que ter atitude. Não podemos jogar mais assim. Não é possível o time tomar um gol e se entregar, isso é uma vergonha. A equipe tem que voltar a jogar com confiança e coragem e vamos trabalhar sexta e sábado para pontuar no paulista, pois quem ambiciona coisas grandes tem que superar momentos como esse com rapidez e atitude”, afirmou Gilson Kleina.

Para o treinador, a Ponte até fez um bom início de jogo, mas foi só. “Começamos bem, o Goiás não corria, mas depois tomamos dois gols, um por um erro e um de falta, e isso desestruturou o time. Conversamos muito no intervalo, o time se acalmou, mas tomamos outro gol logo no início do segundo tempo e aí abalou todo mundo de vez”, criticou.

Para Gilson Kleina, a equipe vem cometendo erros que não cometia em partidas anteriores, quando a Ponte Preta alcançou 12 jogos de invencibilidade. “E tivemos um problema que não tínhamos antes: falhas técnicas individuais que comprometeram. Antes alguém falhava e o time se compunha, recuperava o erro. Agora temos falhas e tomamos gols”, lamentou.

Para o treinador, agora é preciso trabalhar para mudar o cenário já a partir do jogo contra o Bragantino, neste domingo: “Temos que juntar os cacos e mudar isso aí, temos que reagir e retomar a boa campanha. E para reagir temos que trabalhar, os erros têm que acabar, pois quem está errando somos nós e é nítido que é nos nossos erros que o adversário cresce”.

Apesar da crise, a Ponte Preta segue com ótimas chances de classificação para as quartas de final do Campeonato Paulista. A equipe campineira ocupa atualmente a sexta posição, com 26 pontos. A Portuguesa, nona colocado e primeiro time fora do G-8, tem 22.