Rodada quente tem excesso de expulsões, com Neymar desinformado e Lucas irritado

Uma noite quente. Assim pode-se resumir a rodada do futebol nesta quarta-feira na Libertadores e na Copa do Brasil. As expulsões marcaram a dramática vitória do Santos no torneio continental e a trágica eliminação do Atlético-MG e a difícil classificação do São Paulo no campeonato nacional.

O recorde negativo aconteceu na Vila Belmiro, e com direito a dois lances, no mínimo, curiosos. No primeiro deles, Neymar levou seu segundo amarelo e foi expulso de campo ao comemorar um gol com uma máscara de um de seus patrocinadores, desrespeitando a regra.

Mais tarde, Zé Eduardo sairia de campo com Scotti em uma briga generalizada. Mas Elano se superou ao ser mandado embora pelo árbitro Roberto Silvera por, já no banco de reservas após ser substituído, jogar uma toalha no técnico do Colo Colo. O time chileno ainda teria mais um expulso, Jorquera. O Santos venceu, mas perdeu três de seus principais jogadores para a próxima rodada, no decisivo jogo contra o Cerro Porteño.

Na Arena Barueri, Lucas deixou o São Paulo menos criativo ao se embrenhar com Éverton Sena e ser expulso, ao lado do adversário. Para sorte do garoto, que chegou a chorar no vestiário, o time paulista venceu o Santa Cruz por 2 a 0, avançando às oitavas de final.

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Mas quem realmente se deu mal com as expulsões foi o Atlético-MG. Quando o time jogava melhor que o Grêmio Prudente, viu Leonardo Silva e Serginho serem punidos no segundo tempo. Com dois a menos, o time alvinegro não saiu de um empate sem gols com o Grêmio Prudente e acabou eliminado da Copa do Brasil.

O único que realmente aproveitou uma expulsão na rodada foi o Vasco. Tiago Garça foi mandado pra fora ao fazer um pênalti e originar o primeiro gol dos cariocas na vitória por 2 a 1 sobre o ABC-RN. Pior para os potiguares, que deram adeus à competição.

O Fluminense entra na nossa lista por ter sido o único a não aproveitar uma expulsão, ainda que seu jogo contra o Nacional-URU já estivesse praticamente perdido na Libertadores. Quando já levava de 2x0 no placar, o time tricolor comemorou a expulsão de Gallardo, mas não fez uso da vantagem numérica, não diminui a diferença dos uruguaios e perdeu.