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R10 ganha livro, não esconde alegria, mas diz estar longe de ser 'imortal' do futebol

Observado por Luxa, R10 é cumprimentado pelo presidente da ABL, Marcos Vilaça - Júlio César Guimarães/UOL
Observado por Luxa, R10 é cumprimentado pelo presidente da ABL, Marcos Vilaça Imagem: Júlio César Guimarães/UOL

Vinicius Castro

No Rio de Janeiro

11/04/2011 15h47

Durante o almoço de comemoração pelos 110 anos do nascimento de José Lins do Rego, o mais rubro-negro dos imortais da Academia Brasileira de Letras (ABL), a estrela maior foi o astro Ronaldinho. Como não poderia ser diferente, o camisa 10 do Flamengo atraiu todas as atenções e esbanjou simpatia com os presentes.

Congratulado com a medalha “Machado de Assis”, maior honraria da ABL, Ronaldinho também recebeu das mãos de Marcos Vilaça, presidente da casa, um livro para a sua “iniciação literária”. A ideia surgiu após uma pergunta sobre o seu livro preferido, que o craque não soube responder exatamente.

Ao receber o livro “Flamengo é puro amor”, de José Lins do Rego, Ronaldinho sorriu e posou animadamente para as fotos. Questionado sobre a importância do momento, o astro relembrou a infância.

“Agora vou receber algumas dicas de leitura. Hoje sei o que represento para o pessoal da comunidade onde nasci. É um privilégio estar aqui. Um dos dias mais importantes da minha vida e que não vou esquecer. Estou recebendo essas homenagens porque jogo no Flamengo. Se jogasse em outro clube não conseguiria alcançar isso”, afirmou.

Apesar das sucessivas homenagens e identificação com o povo carioca, Ronaldinho deixou claro que não pretende aposentar o “Gaúcho” do nome. “Nada vai mudar. Me sinto um carioca, mas não vou deixar de ser gaúcho. Aqui no Rio de Janeiro sou tratado muito bem por todas as torcidas. Isso só me motiva a jogar cada vez mais”, comentou.

Por fim, na casa dos “imortais”, Ronaldinho se recusou a ser colocado nesta categoria pelo o que fez no futebol durante a carreira. Apesar das afirmativas dos presentes, o astro firmou a posição.

“Não me acho um imortal. Durante os anos de carreira pensamos em fazer muita coisa e espero jogar ainda durante muito tempo. Tenho muito o que fazer ainda no futebol”, encerrou.