Bruno treina com garrafas pet em presídio; Justiça nega habeas corpus
Preso desde julho do ano passado, Bruno não perdeu contato com o futebol. O goleiro, acusado pelo desaparecimento de Eliza Samudio, mantém a forma no presídio Nelson Hungria, em Contagem (Minas Gerais), com materiais improvisados e outros equipamentos levados pela noiva, Ingrid Oliveira.
De acordo com reportagem publicada pelo jornal Lance nesta quarta-feira, Bruno usa garrafas pet como traves improvisadas. O goleiro também recebeu um extensor, duas bolas, dois pares de luvas, camisas, calções e meiões.
Além dos treinos improvisados, Bruno tem acompanhado algumas partidas de futebol em um televisor de 14 polegadas levado por sua família. Ele também passa seu tempo assistindo a novelas e cultos. O goleiro também lê publicações evangélicas – ele recebeu uma bíblia e 150 livros, enviados pelo pastor Márcio Valadão.
Em sua cela, Bruno mantinha algumas fotos de suas filhas e da noiva. No entanto, as imagens foram retiradas. O goleiro recebe em média cinco cartas por semana, lidas pelos funcionários do presídio por medida de segurança. Mulheres e parentes de presos costumam pedir autógrafos a ele.
Habeas Corpus negado
Por unanimidade, os desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais decidiram negar na tarde desta quarta-feira o pedido de habeas corpus para Bruno. O relator do pedido concordou com a juíza do caso e disse que a prisão é responsável para manter a ordem pública e garantir a conveniência da instrução criminal.
Bruno foi acusado de sequestro, cárcere privado, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Eliza Samudio, que teve um relacionamento com o goleiro no início de 2009, desapareceu e houve denúncias de que ela teria sido morta no sítio do jogador, em Minas Gerais.
*Atualizado às 14h27
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