Atlético-MG diz que acordo com Globo é inevitável e ataca até agência ligada à CBF
O Atlético-MG reagiu à iminente manutenção da hegemonia da Globo no Campeonato Brasileiro. Em entrevista à ESPN Brasil, Alexandre Kalil, presidente do clube alvinegro, admitiu que o acordo com a emissora carioca é inevitável, mas atacou os outros dirigentes e até a agência de turismo ligada à Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
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“O Atlético vai cair, mas o presidente não assina nada. Vou colocar isso em pauta no Conselho Fiscal, no Conselho Deliberativo. Se eles quiserem assinar com a Globo, que assinem. Mas eu não sento mais com o Marcelo [Campos Pinto, diretor da Globo Esporte]”, disse Kalil.
Até o momento, 14 clubes já assinaram com a Globo. Dos 20 membros do Clube dos 13, só resistem Internacional, Atlético-PR, São Paulo, Atlético-MG, Guarani e Portuguesa, sendo que os três primeiros já acertaram verbalmente com a emissora.
Neste cenário, Alexandre Kalil entende que um acordo com a Globo é inevitável, caso contrário o Atlético-MG ficará isolado na guerra das TV's. O cartola atleticano diz ter em mãos uma proposta da Rede Globo, que será encaminhada aos outros órgãos do clube. Kalil, pessoalmente, se recusa a assinar o compromisso, mas entende que a instituição deve fazê-lo, em breve.
A despeito do provável acordo, Kalil atacou o processo com veemência. O dirigente chegou a atacar até a Pallas, agência de turismo que cuida de todas as passagens dos clubes brasileiros em competições organizadas e chanceladas pela CBF, por determinação contratual.
A empresa, tradicional parceira da entidade de Ricardo Teixeira, também coordena a venda de ingressos da Copa do Mundo para o Brasil. "É a Pallas que é a companhia de turismo. Não sei porque não posso ter a minha agência de turismo para que negocie a Copa do Brasil. Não sei porque essa paixão por essa agência de passagem. Tem muita coisa que tem de ser explicada", disse Kalil.
O presidente do Atlético-MG pediu explicações aos outros dirigentes, que teriam fechado com a Globo mesmo tendo ciência de que poderiam ganhar mais pela licitação do Clube dos 13. "Não estou indignado com a Globo. Ela fez o papel que sempre fez, de arrebentar com os clubes. Não critico quem defende seus interesses. Eu estranho muito é quem não defendeu o seu lado, e gostaria de saber por que. Os conselhos e oposições dos clubes deveriam descobrir porque os dirigentes se venderam tão barato", concluiu, referindo-se aos dissidentes que esvaziaram a entidade de Fábio Koff.
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