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Príncipe William nega ter feito convite para membro da Fifa em troca de voto

William e Kate assistem a jogo de rúgbi, esporte também admirado pelo príncipe britânico -  REUTERS/Eddie Keogh/Files
William e Kate assistem a jogo de rúgbi, esporte também admirado pelo príncipe britânico Imagem: REUTERS/Eddie Keogh/Files

Do UOL Esporte

Em São Paulo

04/05/2011 13h57

Pouco menos de uma semana após o casamento real com a princesa Kate Middleton, o príncipe William teve que usar a sua assessoria, nesta quarta-feira, para negar os boatos de que teria convidado um importante membro da Fifa em troca de seu voto na eleição à sede da Copa do Mundo de 2018. A Inglaterra concorria no pleito decidido no final do ano passado, quando a Rússia venceu.

Um porta-voz do príncipe garantiu que o paraguaio Nicolás Leóz, presidente da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), não recebeu um convite formal para o casamento real, realizado na última sexta-feira. Além disso, ele também assegurou que nenhum membro da Fifa foi convidado para a cerimônia.

Leóz afirma ter recebido o convite no dia anterior à eleição, em 1º de dezembro do ano passado, quando se reuniu com o príncipe em um café-da-manhã em Zurique, na Suíça. William teria feito a proposta na condição de presidente da Football Association, a entidade máxima do futebol na Inglaterra.

Além do próprio Leóz, que diz não ter comparecido ao casamento real por causa de outro compromisso, outra importante fonte do suposto convite é o primeiro-ministro do Reino Unido. Segundo David Cameron, que conversou com William após ele ter se encontrado com um membro do comitê-executivo da Fifa, o príncipe chegou a brincar sobre a proposta.

“Ele (William) disse que (o encontro) tinha ido muito, muito bem. Eu disse: ‘Nossa, como você fez isso? O que você ofereceu a ele, um convite para o casamento?’. Ele disse: ‘Primeiro-ministro, fui tão longe que acredito ter até me oferecido para casar com ele!’”, afirmou Cameron ao jornal britânico The Guardian.

Em 2008, Leóz chegou a ser acusado por investigações na Suíça de ter recebido 65 mil libras (cerca de R$ 175 mil) em subornos pelos direitos de transmissão de TV da falida empresa ISL. No entanto, a Fifa não tomou nenhuma ação contra o seu membro de 82 anos.