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Impasse entre Atlético-MG e Botafogo pode impedir que Jobson atue pelo Bahia

Antenor Joaquim, empresário de Jobson, concedeu coletiva nesta sexta-feira em Águas de Lindoia - Pedro Ponzoni/UOL Esporte
Antenor Joaquim, empresário de Jobson, concedeu coletiva nesta sexta-feira em Águas de Lindoia Imagem: Pedro Ponzoni/UOL Esporte

Do UOL Esporte

Em São Paulo

13/05/2011 18h05

A pouco mais de uma semana de sua estreia pelo Bahia, Jobson pode chegar a não vestir mais a camisa tricolor. O empresário do atleta, Antenor Joaquim, esteve nesta sexta-feira no hotel em que o time baiano realiza intertemporada, em Águas de Lindoia, e revelou que um imbróglio entre Atlético-MG e Botafogo pode fazer com que o atacante tenha de se apresentar ao clube mineiro.

“Existe um imbróglio entre Atlético Mineiro e Botafogo, que está impedindo que Jobson seja regularizado pelo Bahia. Ele está muito feliz, totalmente adaptado ao grupo e quer ficar no clube. Infelizmente, se não conseguirmos resolver este problema nas próximas horas, ele terá que se apresentar no Atlético Mineiro”, explicou

Antenor fez questão de dizer que o Bahia não tem nenhuma culpa em relação ao impasse: “É importante dizer que este problema é entre o Botafogo e o Atlético-MG. O Bahia não tem culpa nenhuma nisso. Vamos torcer que a diretoria do Atlético-MG cumpra com suas obrigações e não atrapalhe a carreira do Jobson”.

O próprio Jobson também apareceu para falar sobre o assunto: "Quero ficar no Bahia. Fui muito bem acolhido por todos e quero ajudar o time na Série A. Espero que o Botafogo e o Atlético resolvam logo este assunto, para que eu possa ficar totalmente focado aqui no meu trabalho. Só peço que eles não me impeçam de jogar, que é o que mais gosto de fazer".

"O Atlético-MG avisou que quer me colocar para treinar em separado e isso seria muito ruim para minha carreira, principalmente agora, que estou feliz e motivado", completou o atacante.

Outro que comentou o imbróglio foi o presidente Marcelo Guimarães Filho, que espera por 'bom senso' dos dois clubes: "Eles têm de resolver porque o Bahia não tem nada com isso”, afirmou ao Bahia Notícias.