Juvenal praticamente ratifica saída de Carpegiani, que não retorna a São Paulo
Juvenal Juvêncio não escondeu o descontentamento com a eliminação do São Paulo na Copa do Brasil. No desembarque da delegação, o presidente do clube do Morumbi deixou a permanência de Paulo César Carpegiani em xeque depois da derrota por 3 a 1 para o Avaí.
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"Acho muito difícil [continuar]. Não podemos ser cínicos. Houve uma manifestação pública do atleta e do treinador. A partir daí, a convivência dos dois no mesmo barco fica difícil”, disse Juvenal, no desembarque da equipe no aeroporto de Congonhas, referindo-se à briga de Rivaldo com o treinador.
Carpegiani não voltou a São Paulo com a delegação. Como o time ganhará folga, o técnico preferiu descansar antes de retornar à capital paulista, assim como outros jogadores do elenco, como Rhodolfo.
Juvenal foi questionado pela imprensa sobre a justificativa, usada pelo treinador após a derrota em Santa Catarina, de que o time teria muitos jovens. Além de desdenhar da análise, o presidente do São Paulo ainda alfinetou Carpegiani.
"Se o time é jovem, tinha um não-jovem no banco que era o Rivaldo. Quem devia colocá-lo em campo não sou eu", disse Juvenal.
Questionado novamente sobre o imbróglio, Rivaldo defendeu sua postura. "Sou respeitado no mundo todo pelo meu caráter. Não tenho que provar nada para ninguém", disse o meio-campista. Segundo Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, vice-presidente de futebol do São Paulo, o experiente jogador não corre risco de ser punido por suas declarações.
O desembarque do São Paulo, que prometia ser tenso após as pichações nos muros do Morumbi e do CT da Barra Funda, aconteceu naturalmente. Dez seguranças particulares e seis policiais em três viaturas protegiam a delegação, mas somente um torcedor protestou contra os jogadores no aeroporto.
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