Júlio Cesar elogia estrutura da Granja e condena o frio da Região Serrana

Após as eliminações no Carioca e na Libertadores, restou ao Fluminense a tentativa de conquistar o Campeonato Brasileiro deste ano. E para tentar o bicampeonato, a comissão técnica e os dirigentes levaram o grupo para a Granja Comary, em Teresópolis, para se preparar para a competição, na qual estreará domingo, contra o São Paulo, em São Januário.

Os jogadores, que estão desde segunda-feira na Região Serrana, ficaram deslumbrados com as instalações do centro de treinamento da seleção brasileira. O elenco sentiu muito a diferença entre treinar nas Laranjeiras e utilizar as dependências da CBF, onde o time ficará até sábado, véspera da partida contra o São Paulo.

O lateral-esquerdo Júlio Cesar não chegou a comparar a estrutura do CT da seleção com a estrutura do Fluminense, muito criticada pelo técnico Muricy Ramalho quando deixou o clube em março último. De acordo com o treinador, atualmente no Santos, o gramado das Laranjeiras era péssimo, todo esburacado e havia ratos no vestiário.

“Esses dias em que estamos aqui trabalhando foram bem proveitosos, mas percebemos bem a diferença do campo durante os passes, os cruzamentos e os chutes. Temos de aproveitar esse tempo para nos prepararmos bem para o Campeonato Brasileiro”, afirmou Júlio Cesar.

Apesar de elogiar a estrutura do local, o lateral-esquerdo reclamou do frio que tem feito na serra. Segundo ele, a temperatura está baixíssima, menos de dez graus, e isso atrapalha muito o aquecimento dos jogadores. As atividades acabam sendo um pouco prejudicadas porque a musculatura demora aquecer.

“O frio atrapalha muito, a gente nem sente a bola bater no pé. A musculatura demora a esquentar. Mas isso temos de tirar de letra porque estar na Granja Comary é bom. Estamos respirando novos ares”, encerrou Júlio Cesar.