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Oscar assegura que Inter ainda não fala do reencontro com o Barcelona

Jeremias Wernek

Em Porto Alegre

26/05/2011 09h11

Dentro de exatos dois meses, o Internacional voltará a encarar o adversário da partida mais importante da sua história. Na Alemanha, o clube colorado vai encontrar outra vez o Barcelona, rival na decisão do Mundial de 2006. O confronto, no entanto, ainda não é assunto no vestiário do estádio Beira-Rio. A garantia é de alguém que não estava em Yokohama, mas sabe o reflexo daquele feito.

A conquista do Mundial em cima dos espanhóis foi o disparo do Inter. Nos anos seguintes, mais títulos. Orçamento duplicado e um boom. Oscar é fruto da vitória com gol de Adriano Gabiru e revela que o time de Puyol e Messi ainda não está em pauta. “Não chegou a rolar esse papo ainda. Da expectativa do jogo. Mas todo mundo está sabendo que vai ter”, disse.

“Quando a gente jogar com o Barcelona, todo mundo vai querer mostrar seu futebol. É o melhor time do mundo, a gente não vai querer perder”, afirmou Oscar.

O departamento de futebol do Inter aguarda as passagens para embarcar no dia 24 de julho rumo à Munique. Os tíquetes serão bancados pela montadora de carros que dá nome ao torneio amistoso. Os comandados de Paulo Roberto Falcão também esperam a confirmação do hotel onde ficarão hospedados na Alemanha. Tudo por conta da organização do certame.

No site oficial do quadrangular, que reúne ainda o dono da casa, Bayern de Munique, e o Milan, o Internacional é descrito como SC Internacional de Porto Alegre. No currículo, nenhum esquecimento. As taças mais importantes são citadas, rebatendo o quartel de conquistas dos gigantes da Europa.

A diretoria, por sugestão de Falcão, cogitou a realização de um amistoso com a Roma, no estádio Olímpico – em solo italiano. Mas o plano não deve vingar. A culpa é do calendário, que já foi alterado pela CBF para o embarque do colorado. Além do mais, as passagens aéreas são emitidas pela organizadora do evento na data em que poderia acontecer o encontro dos clubes por onde o ex-volante mais brilhou. Sendo assim, o Internacional teria de abrir mão dos quarenta bilhetes de primeira classe e ainda pleitear novas liberações junto à CBF.