Cartola 'esconde' decisão e diz que caso Michael Jackson será resolvido internamente

Advertência? Multa? Suspensão? Se depender da diretoria do Palmeiras, ninguém saberá qual foi a punição aplicada ao atacante Adriano Michael Jackson pelo atraso no treino do último sábado, véspera do empate por 1 a 1 com o Cruzeiro.

Nesta segunda-feira, o vice-presidente de futebol do clube, Roberto Frizzo, não quis dizer qual foi a decisão sobre o caso do jogador, que segundo o técnico Luiz Felipe Scolari teria se atrasado já pela terceira vez.

“Acho que essas questões devem ser tratadas de uma forma interna, com o grupo. O que vai ser resolvido deve ficar aqui dentro de casa”, comentou o cartola em entrevista à Rádio Eldorado/ESPN.

Adriano, que vinha sendo titular do Palmeiras nos últimos jogos, ficou na reserva contra o Cruzeiro, em Minas Gerai,s e entrou em campo no segundo tempo. Após o jogo, o comportamento do atacante fora dos gramados foi duramente criticado por Felipão, que deixou o destino do jogador nas mãos da diretoria. Michael Jackson estaria na mira do Bahia, clube em que se destacou no segundo semestre do ano passado, e aparentemente o treinador não teria interesse em mantê-lo no elenco.

Roberto Frizzo, porém, minimizou as broncas do técnico do Palmeiras e as atribuiu ao clima quente pós-partida.

“Eu acredito que ele [Felipão] expôs um sentimento dele naquele momento, hoje já conversamos a respeito e acredito que isso de fato deva ser resolvido aqui dentro. Surgem, às vezes, durante isso tudo, coisas que podem clarear a situação e o treinador pode acabar entendo algo que torna a atitude do jogador justificável”, completou o dirigente.