Seleção da Holanda descarta revanche brasileira, mas fala em 'jogo da honra'

A eliminação da seleção brasileira nas quartas de final da última Copa do Mundo para a Holanda ainda está viva na memória do torcedor. Por mais que se fale no caráter amistoso da partida entre os dois países, sábado, às 16h10, no estádio Serra Dourada, em Goiânia, os mais apaixonados exigem uma vitória e tratam o duelo como uma revanche.

Pelo lado holandês, o sentimento não passa perto. Nesta terça-feira, após o treinamento na Gávea, sede do Flamengo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o meia Kuyt e o atacante Robben falaram sobre o amistoso em clima pacífico e mostrando suas prioridades para o futuro da Holanda.

“Essa partida não pode ser uma revanche. O último encontro foi válido pelas quartas de final de uma Copa do Mundo. O que está em jogo é a honra das duas seleções, que vão buscar a vitória por isso”, afirmou Robben.

Kuyt, que também fez parte da seleção que derrotou o Brasil na África do Sul, mostrou preocupação com a preparação da Holanda para a Eurocopa de 2012, sediada em conjunto por Polônia e Ucrânia.

“O Brasil tem um time fantástico. Estamos chegando de um fim de temporada desgastante na Europa. Infelizmente todos os jogadores não puderam vir, mas é lógico que vamos enfrentar o Brasil buscando a vitória. Seria fantástico vencer o melhor futebol do mundo novamente. Mas sem história de revanche. O mais importante para nós é a classificação para a Eurocopa. O nosso trabalho é esse e temos um time mais maduro para isso também”, explicou Kuyt.

A delegação da Holanda veio ao Brasil com o desfalque de oito jogadores, entre eles o meia Wesley Sneijder, autor dos dois gols que tiraram a seleção brasileira da Copa do Mundo de 2010. A provável escalação para o amistoso é: Tim Krul; Gregory van der Wiel, Joris Mathijsen, John Heitinga e Erik Pieters; Nigel de Jong, Stijn Schaars (Afellay), Van Persie, Robben e Kuyt; Huntelaar.