Justiça ordena prisão imediata de Edmundo por acidente em 1995

O ex-jogador Edmundo tem um sério problema para ser resolvido na Justiça. Nesta terça-feira à tarde, o juiz Carlos Eduardo Carvalho de Figueiredo, da Vara de Execuções Penais do Rio de Janeiro, expediu o mandado de prisão do comentarista da Bandeirantes devido ao acidente de carro causado pelo ex-atleta em 1995, que resultou em três mortes.

A assessoria de imprensa do "Animal" disse que não tinha mais informações e que havia sido informada pela própria reportagem do UOL Esporte. "Fiquei sabendo por vocês, não consigo falar com o Edmundo", afirmou o assessor do comentarista, Luciano Signorini.

Já a assessoria da Bandeirantes relatou que ainda não se pronunciará sobre o caso. Porém, deve soltar um comunicado oficial sobre o assunto ainda nesta terça.

Em nota emitida no Portal Judiciário do Rio de Janeiro, foi revelado que o juiz negou a alegação de prescrição, que impedia a prisão do vascaíno, e determinou que o novo mandado fosse formulado.

De acordo com o Tribunal de Justiça, "ainda não ocorreu o lapso temporal exigido pela lei" para determinar a prescrição.

Na verdade, Edmundo já havia sido condenado a quatro anos e meio de prisão em 1999, em regime semi-aberto, mas ainda respondia em liberdade. O acidente ocorreu na Lagoa, zona sul do Rio, na madrugada do dia 2 de dezembro de 1995.

A batida de carro resultou nas mortes de Joana Maria Martins Couto, Carlos Frederico Britis Tinoco e Alessandra Cristini Pericier Perrota. Ainda ficaram feridas Roberta Rodrigues de Barros Campos, Débora Ferreira da Silva e Natascha Marinho Ketzer.

Na noite do acidente, Edmundo estava em seu carro com mais quatro amigas antes de bater no Uno. Uma das companheiras do ex-atleta morreu na tragédia (Joana), assim como dois dos passageiros do outro veículo (Carlos e Alessandra).

A polícia concluiu que Edmundo estava dirigindo em alta velocidade no momento da batida, e o jogador foi acusado de triplo homicídio culposo. O atleta chegou a alegar que havia sido fechado pelo Uno, mas foi condenado mesmo assim.

Os advogados do “Animal” ainda conseguiram sua liberdade provisória e depois ele foi liberado graças a uma liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ).