Felipe, do Vasco, lamenta prisão de Edmundo e reza para ver ex-companheiro livre
O clima em São Januário tem sido o melhor possível nos últimos dias, principalmente em função do título inédito da Copa do Brasil e do retorno de Juninho Pernambucano, um dois principais ídolos da recente história vascaína. Entretanto, o episódio da prisão de Edmundo, que vinha se reaproximando dos vascaínos após a conquista da última semana, mudou um pouco o ambiente de alguns jogadores no clube, principalmente aqueles que tiveram a oportunidade de atuar ao lado do "Animal".
ESPECIAL SOBRE A PRISÃO DE EDMUNDO
Símbolo do atual elenco e ex-companheiro de Edmundo, o meia Felipe mostrou bem toda sua tristeza com o acontecido, lamentou a prisão do amigo e garantiu que todos no Vasco estão torcendo pela liberdade do ídolo cruzmaltino. O clube, inclusive, vinha estudando a possibilidade de armar um amistoso de despedida para o ex-jogador.
"Estamos muito triste mesmo por tudo que está acontecendo. É um ídolo do nosso clube, ex-companheiro e estava aqui conosco no último fim de semana, na festa pela apresentação do Juninho, onde até se emocionou bastante. Ele até era explosivo dentro de campo, mas fora dele é uma pessoa de um coração enorme. Estamos na torcida pela sua liberdade, rezando muito e esperamos que ele resolva este problema logo e dê continuidade a sua vida normalmente", ressaltou Felipe, demonstrando bem o sentimento de muitos torcedores vascaínos.
Também de olho na soltura do ex-jogador, o advogado de Edmundo, Arthur Lavigne, entrou, no início da tarde desta quinta-feira, com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, pedindo a liberdade de seu cliente.
A Divisão de Capturas da Polícia Interestadual (Polinter), do Rio de Janeiro, deslocou para São Paulo dois agentes na manhã desta quinta-feira. Eles farão a escolta do ex-jogador até à capital carioca. Dois policiais deixaram a sede da polícia às 9h e deverão chegar à delegacia onde Edmundo está preso às 15h.
Comentarista esportivo, Edmundo foi preso por agentes da 3ª Delegacia Seccional Oeste, da Polícia Civil de São Paulo, e conduzido ao 14º Distrito Policial de Pinheiros. O ex-jogador passou a noite numa pequena, com apenas uma fossa de louça, vaso sanitário e uma cama de concreto sem colchão.
Uma denúncia anônima levou a Polícia a um flat na capital paulista onde Edmundo costuma ficar quando está em São Paulo trabalhando. O ex-jogador era considerado foragido pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, que realizou buscas em quatro endereços (um em São Conrado, na Zona Sul, e três na Barra da Tijuca, na Zona Oeste) supostamente do jogador.
O ex-atleta foi condenado a quatro anos e meio de prisão em 1999, em regime semi-aberto, mas respondia em liberdade. O acidente de carro, ocorrido em 1995, resultou nas mortes de Joana Martins Couto, Carlos Frederico Britis Tinoco e Alessandra Cristini Pericier Perrota. Ficaram feridas Roberta Rodrigues de Barros Campos, Débora Ferreira da Silva e Natascha Marinho Ketzer.
AS POLÊMICAS DO ANIMAL
Após se destacar no Vasco, Edmundo é negociado com o Palmeiras. Na época, Eurico Miranda criticou seu temperamento e disse: "Nos livramos de um problema". | |
Durante sua passagem apagada pelo Flamengo, um de seus momentos mais marcantes foi a troca de tapas com Zandoná, do Vélez Sarsfield, na Supercopa Libertadores daquele ano. | |
Naquele mesmo ano, Edmundo se envolveria em seu maior problema extra-campo: um grave acidente que causou a morte de três pessoas no Rio. Anos depois, ele chegou a passar a noite na cadeia por ter sido condenado por homicídio culposo. | |
Durante uma festa de aniversário do seu filho, Edmundo foi acusado de dar bebidas alcoólicas para animais de circo. Alvo de ataques de conservacionistas, o jogador disse que foi só guaraná. | |
Filho de Edmundo com Cristina Mortagua, Alexandre foi parar na delegacia acusando a mãe de agressão. Foi o mesmo Alexandre que causou polêmica ao posar em um ensaio sensual ao lado da mãe. |
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