Edmundo agradece decisão da Justiça, diz advogado do ex-jogador
Edmundo ficou preso por quase 20 horas numa delegacia em São Paulo e foi liberado após Arthur Lavigne, um dos seus advogados, conseguir na tarde da última quinta-feira um habeas corpus no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Lavigne, no entanto, não soube dizer se o ex-jogador ficará na capital paulista ou se viajará para o Rio. Mas disse que Edmundo comemorou, com discrição, a decisão da Justiça.
“Falei com Edmundo logo após a decisão da 6ª Câmara Criminal (a desembargadora Rosita Maria de Oliveira Netto concedeu o habeas corpus) e ele agradeceu o nosso empenho. Mas não comentou comigo o que vai fazer daqui para a frente”, disse o advogado Arthur Lavigne ao UOL Esporte.
RELEMBRE OUTROS CASOS DE POLÍCIA
Edmundo não é o primeiro “caso de polícia” na história do futebol. Em 2010, o goleiro Bruno foi preso acusado de matar a ex-amante. O ex-jogador do Flamengo continua na prisão e aguarda julgamento. Veja estes e outros casos. Leia mais |
O ex-jogador foi preso na madrugada da última quinta-feira pela polícia paulista ao ser encontrado em um flat na zona sul de São Paulo. Ele era considerado foragido por não se apresentar à polícia depois que o juiz Carlos Eduardo Carvalho de Figueiredo, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Rio de Janeiro, decretou sua prisão.
Agentes da Divisão de Capturas da Polícia Interestadual (Polinter) do Rio de Janeiro foram a São Paulo na quinta-feira para escoltarem Edmundo até à sede da polícia carioca. Mas a viagem acabou frustrada porque o ex-jogador conseguiu a liberação. Edmundo foi posto em liberdade e os policiais retornaram para o Rio.
Em 1999, Edmundo foi considerado culpado pelo acidente que provocou no dia 5 de dezembro de 1995, na região da Lagoa, zona sul do Rio. Na oportunidade, ele colidiu seu carro com outro veículo e causou a morte de três pessoas (Joana Maria Martins Couto, Carlos Frederico Britis Tinoco e Alessandra Cristini Pericier Perrota) e feriu outras três vítimas (Roberta Rodrigues de Barros Campos, Débora Ferreira da Silva e Natascha Marinho Ketzer).
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