Cicinho elogia rivais e admite que só teria vaga na seleção brasileira sem 'estrangeiros'

Desde que chegou ao Palmeiras e logo assumiu a titularidade, ainda em janeiro, o lateral direito Cicinho virou um dos xodós do técnico Luiz Felipe Scolari e da torcida alviverde. As boas atuações e o jeito simples fora de campo fizeram do camisa 2 um dos destaques do time na temporada. A seleção brasileira viraria o próximo passo então, certo? Não para ele.

Apesar de reconhecer a grande fase, Cicinho admite que a concorrência com os atuais selecionáveis, Maicon e Daniel Alves, é muito difícil.

“Daniel Alves e Maicon são indiscutíveis, dois grandes jogadores, e eu admiro muito o futebol deles”, elogiou o camisa 2, que vê, agora, uma única chance de ser convocado para a seleção. “Eu falo pro meu pai, falo pros meus amigos que se tiver convocação só daqui de dentro [do país], eu vou estar lá, aí sim vai surgir oportunidade de jogar na seleção”, brincou.

Ainda assim, mesmo sabendo da qualidade dos concorrentes, Cicinho avisou que ainda espera sua hora chegar para vestir a camisa verde-amarela.

“Eu estou trabalhando. Penso primeiro no Palmeiras, seleção vai vir na sequência de um trabalho. Não adianta, todo jogador sonha com isso, então eu vou trabalhar. Se acontecer pra mim, vou estar muito feliz”, comentou o lateral.

Treino cheio

Nesta terça-feira, na reapresentação do elenco palmeirense após a goleada do último domingo sobre o Avaí, a Academia de Futebol esteve cheia. Embora os titulares tenham ficado na musculação fazendo recuperação física e fortalecimento, os reservas foram a campo para um jogo-treino contra o São Bernardo e venceram por 1 a 0.

Além do time do ABC, o centro de treinamento também recebeu a visita de vários amigos de jogadores e do vice-presidente de futebol, Roberto Frizzo, que vem comparecendo à Academia com maior frequeência nas últimas semanas.