Copa do Mundo feminina começa de olho em supremacia alemã e protagonismo brasileiro
A Copa do Mundo de futebol feminino começa neste domingo e, logo de cara, terá em campo a grande favorita do torneio. Além de serem as donas da casa, as alemãs enfrentam o Canadá, às 13h (de Brasília), em Berlim, tentando confirmar toda a expectativa em torno da supremacia no esporte.
As atuais campeãs da Copa do Mundo contam com a experiente Birgit Prinz, mas diferentemente da última edição, quando venceram sem perder ou sofrer gols, o Brasil surge também como grande protagonista da competição. Com Marta e Cristiane, o time do técnico Kleiton Lima tentará vencer o Mundial pela primeira vez.
A caminhada do Brasil na Copa do Mundo, no entanto, começará apenas na próxima quarta-feira, quando a equipe irá enfrentar a Austrália, às 13h15 (de Brasília), em Moenchengladbach. Na sequência, a equipe de Kleiton Lima terá pela frente a Noruega e, por último, Guiné Equatorial.
FAVORITOS
BRASIL Na última edição, a seleção brasileira chegou muito perto do inédito título da Copa do Mundo, mas acabou perdendo na final para a Alemanha. Dessa vez, o técnico Kleiton Lima aposta no bom entrosamento entre Marta e Cristiane para desequilibrar a seu favor. No caminho para a taça, no entanto, o time precisa tentar garantir o primeiro lugar do grupo D e, assim, evitar um possível confronto com os Estados Unidos já nas quartas de final. |
ALEMANHA Além de jogar em casa, o time venceu a Copa do Mundo duas vezes (sendo que, na última edição, não sofreu nenhum gol), fez uma boa preparação e conta com Birgit Prinz, uma das melhores do mundo. | EUA Os próprios norte-americanos demonstram certa cautela com a renovada seleção, mas o fato de o time perder apenas dois jogos nos últimos quatro anos mostra a força da bicampeã. |
QUEM PODE SURPREENDER
COREIA DO NORTE Mesmo sem muita tradição entre os homens, a seleção está entre as dez melhores no ranking. Mesmo assim, as norte-coreanas tentam apagar as más apresentações do passado, já que nunca passaram das quartas de final de uma Copa do Mundo, e entrar de vez para a elite do esporte. |
JAPÃO Número 4 do mundo, a seleção conta com um eficiente sistema defensivo e deve brilhar no grupo B. | SUÉCIA Finalistas em 2003, as suecas caíram de rendimento desde então, perderam nomes como Hanna Ljungberg e, neste ano, devem decidir uma vaga no grupo C contra a Coreia do Norte. |
NORUEGA Depois de se classificar com tranquilidade, a seleção tem tudo para ficar com uma das vagas no grupo D. Campeã em 1995 e quarta colocada na última edição da Copa do Mundo, a equipe, que será a segunda adversária do Brasil, aposta na artilheira Cecilie Pedersen, que marcou seis vezes em dez partidas. |
FIQUE DE OLHO
FRANÇA A missão é difícil, mas as francesas tentam tirar uma vaga de Alemanha e Canadá e, para isso, aposta na experiência de atletas como Camille Abily. | INGLATERRA É favorito no grupo B, mas sua inconstância em grandes torneios (como a derrota por 6 a 2 na final da Eurocopa de 2009) pode complicar a caminhada rumo ao título. | ||
AUSTRÁLIA A imprensa local diz ser a melhor geração da sua equipe, mas as Matildas precisam surpreender no grupo D, com Brasil e Noruega, para avançarem. | CANADÁ Conhecida pela força física, a seleção começa a ficar mais técnica e tem boas chances de ficar com a segunda vaga no grupo A, brigando diretamente com a França |
Guiné Equatorial e Colômbia participarão pela primeira vez da Copa do Mundo e, apesar do crescimento no esporte, não chegam a assustar. A Nigéria conta com uma jovem e renovada equipe após a técnica Ngozi Uche expulsar da equipe algumas atletas, alegando uma suposta homossexualidade das excluídas. Já a Nova Zelândia tenta evitar o mau rendimento na última edição, quando perdeu todos os jogos. |
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