Cavenaghi diz que não volta ao River Plate por soberba de Passarella
A saída de Fernando Cavenaghi do Internacional deve demorar um pouco mais para acontecer. O atacante, que pediu para ser liberado pelo colorado, descartou voltar a jogar no River Plate. Recém rebaixado para a segunda divisão, o clube revelou o jogador. Mas o tratamento destinado pelo presidente Daniel Passarella foi preponderante na decisão de adiar o regresso.
Em entrevista ao jornal Olé, Cavenaghi resumiu o caso dizendo que foi tratado com soberba pelo mandatário do clube de Buenos Aires. Mesmo com toda sua vontade de regressar ao Monumental de Nuñes, o caminho será outro.
“O River está fazendo tudo ao contrário. Sinto pela torcida, que é quem mais sente. E creio que alguém lhe mentiu”, disparou Cavenaghi. “Eu descarto a minha volta ao clube pelas declarações de Passarella”, acrescentou.
Daniel Passarella concedeu entrevistas, logo depois da queda para a segunda divisão, dizendo que o retorno de Cavenaghi dependia apenas do aval do novo treinador, Almeyda. A posição de indiferença foi a gota d’água para o atleta.
“Passarella me fechou as portas. Ele entrou em contato comigo faz um mês e pouco. Fez para contar que alguém disse que eu gostaria de falar com ele, só”, revelou o jogador. “Só me disse isso, e fez o mesmo com outros jogadores do River. Com todos foi o mesmo discurso”, completou.
“Quero colocar um ponto final nesta história. Durante muito tempo falei que queria voltar, mostrei a minha vontade. E ele sempre olhou de cima, como se dissesse ‘vamos ver’. Com esse ar de soberba que o caracteriza”, afirmou o atacante.
No Inter, Cavenaghi não embalou. Marcou apenas dois gols e ficou à sombra de Leandro Damião. O jovem entrou no time no lugar de Alecsandro e desandou a marcar gols. Com a queda do colorado nas oitavas de final da Libertadores, a chance de jogar ao lado dos outros gringos (Guiñazu, Bolatti e D’Alessandro) acabou.
Sem o River Plate, Cavenaghi terá de procurar outra colocação, que pode ser o Lánus. Ligado ao Bordeaux-FRA, o atacante precisa ainda definir questões burocráticas para deixar o Internacional. O clube vermelho não quer pagar uma multa estipulada em contrato, alegando que o compromisso recai ao atleta, já que partiu dele a vontade de deixar o estádio Beira-Rio.
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