Ex-presidente Fernando Carvalho garante que não volta ao comando do Inter
A queda de Paulo Roberto Falcão e do vice de futebol Roberto Siegmann voltou a alimentar o sonho do retorno de Fernando Carvalho ao Inter. Ex-presidente que levou o colorado ao título da Libertadores e do Mundial de 2006. Mas nem a fragilidade da atual diretoria muda a decisão de Carvalho. Ele não voltará a trabalhar no clube.
“Eu não volto. Não tem como”, disse à reportagem do UOL Esporte o cartola. O nome de Fernando Carvalho foi especulado para organizar o departamento de futebol mais uma vez. Se não fosse como líder, que trabalhasse auxiliando, como um conselheiro. Algo também descartado. “Não acompanho o dia a dia. Não sei o que acontece. Não vou ser nem consultor”, disparou.
O cartola, porém, não negou que tenha recebido ligações do presidente Giovanni Luigi. Talvez para convidá-lo a voltar, talvez para buscar algum tipo de conselho. Mesmo que a segunda hipótese seja refutada com veemência há tempos.
Carvalho já deixou o Inter e voltou. Foi logo depois de 2006. Regressando após a queda de Alexandre Gallo e a volta de Abel Braga. Mas desta vez, está mais do que firme nos planos de ficar de fora do clube. “Tenho meus compromissos e todos no Inter sabem, desde janeiro, que eu não voltaria”, relembra.
Ainda em Abu Dhabi, às vésperas do fatídico jogo com o Mazembe, Fernando Carvalho foi procurado pelo grupo de jogadores. O elenco pediu para o dirigente permanecer. E ali, ele aceitou. Horas depois, um desacerto entre a futura direção não confirmou sua continuidade. Que seria até o final da Libertadores. Para muitos, Carvalho seguiria centralizando atenções e não deixando espaço para novas lideranças.
Sem Falcão, dois nomes são os mais cotados para assumir o posto de treinador: Cuca e Dunga. Uma nova aposta está praticamente descartada. "O perfil que estamos procurando é de um treinador experiente. Contamos nos dedos os treinadores que podem dirigir uma instituição como o Internacional. Um grupo de jogadores como o do Inter. Tem que ser um treinador experiente, com cacife, com comando, que chegue e que possa fazer com que a equipe tenha uma estrutura de jogo", definiu o presidente Giovanni Luigi.
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