São Paulo culpa 'loteamento' de jogadores por fracasso em buscas para a zaga
O São Paulo contratou quatro reforços vindos do exterior, mas nenhum deles para a defesa. As negociações com Breno e Coates ficaram pelo caminho. A diretoria tricolor argumenta que as tratativas foram frustradas por dois motivos: excesso de agentes envolvidos em um mesmo zagueiro e a antecipação do término da data da janela de contratações.
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O clube cita os exemplos dos defensores Sebastian Coates e Breno. No caso de Coates, a quantidade de investidores era maior. O jogador uruguaio aceitou a proposta tricolor. O Nacional, detentor de 70% dos direitos econômicos, também havia aceitado a oferta.
No entanto, os 30% dos direitos restantes de Coates pertencem a dois investidores, que pediram tempo maior para negociação, projetando valorização com a Copa América.
“Hoje em dia você não negocia com o clube e jogador. Você tem o clube, o agente, o dono dos direitos. São várias partes envolvidas. Com o Coates e Nacional estava tudo certo. Mas os outros investidores não chegaram a um acordo. Com o Cañete foi bem parecido, mas felizmente conseguimos. O Coates não veio agora, mas ele ainda vestirá a camisa do São Paulo”, declarou o vice-presidente de futebol, João Paulo de Jesus Lopes.
A CBF antecipou o prazo final de contratações internacionais. A janela se encerrou na quarta. Antes da decisão da entidade, a data-limite era 31 de agosto.
“Essa mudança apressou as negociações e foi ruim para o São Paulo e várias outras equipes”, acrescentou o dirigente.
Para contratar Breno, o time paulista ofereceu 2 milhões de euros por 50% dos direitos, proposta recusada pelo Bayern de Munique.
Os então titulares Miranda e Alex Silva deixaram o São Paulo. Xandão e Rhodolfo compõem a defesa atual. Luiz Eduardo e Bruno Uvini complementam o setor. O diretor do clube minimiza a falta de reforços e valoriza as atuais opções.
“O São Paulo está bastante satisfeito com os zagueiros disponíveis no elenco, além também dos jovens que já integram o time profissional”.
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