'Eterno' desejo do Corinthians, Cristian aciona Justiça para cobrar direitos de arena
![Apesar da boa relação com o clube e a vontade de voltar, Cristian entrou na Justiça - Eduardo Knapp/Folha Imagem](https://e.i.uol.com.br/esporte/futebol/2010/03/25/cristian-do-corinthians-faz-gestos-obscenos-para-a-torcida-do-sao-paulo-em-2009-1269545664961_615x300.jpg)
O volante Cristian, que atuou pelo Corinthians nas temporadas de 2008 e 2009, acionou a Justiça do Trabalho para cobrar um valor que corresponde aos direitos de arena, porcentagem paga aos atletas pelos direitos de transmissão dos jogos.
SUBSTITUTO DE CRISTIAN EM ALTA
Contratado em 2010 justamente para ocupar a vaga de Cristian, Ralf vive o melhor momento da sua carreira e foi convocado por Mano Menezes para debutar na seleção brasileira em agosto, contra a Alemanha.
Desde 2010 os números comprovam a boa fase do camisa 5 alvinegro. Ele se destaca no desarme e na qualidade do passe.
O departamento jurídico do clube alvinegro admitiu estar surpreso com a iniciativa do jogador, vendido ao Fenerbahce e frequentemente cotado para retornar. O próprio presidente Andres Sanchez disse por mais de uma vez que o meio-campista reforçaria a equipe alvinegra se convencesse os turcos a liberarem o seu empréstimo. Agora, porém, a relação pode ficar estremecida.
“Ficamos surpresos, não só pela empatia que o Cristian diz ter pelo Corinthians, mas porque nunca nada deixou de ser pago a ele. Essa questão do direito de arena é controversa, e ele poderia ter adotado outro procedimento”, comentou Fernando Abrão, advogado do clube.
Segundo a lei, o elenco de um time de futebol tem direito a 20% do valor pago pela televisão, para ser dividido entre os jogadores. Entretanto, um acordo recente com o sindicato da categoria diminuiu para 5% esse montante e inclui outros formas de arrecadação, como placas de publicidade, por exemplo.
Segundo o advogado do Corinthians, Cristian cobra justamente a revisão desses valores, para que seja calculada com base nos 20% fixados pela lei.
“A primeira audiência está marcada para outubro, e o Cristian alega que o acordo celebrado pelo sindicato dos atletas e que criou uma nova base de cálculo para o direito de arena não teria validade. Vamos nos defender, e vira um processo longo, que pode parar no TST (Tribunal Superior do Trabalho) em Brasília enquanto não for pacificado”, explicou Abrão.
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