Renan celebra fama de herói, mas não exige volta ao time titular do Inter

Em 2011, Renan já defendeu sete pênaltis. Entre eles, três na Copa Audi. Contra o Milan. Mesmo com o retrospecto, o goleiro não exige o retorno ao time titular do Internacional. Pelo contrário: trata de dar força para o jovem Muriel, que herdou a posição ainda quando o técnico era Paulo Roberto Falcão.

“A gente sai de cabeça erguida, por conseguir equiparar as forças”, comentou Renan. “Nesse torneio aqui, e no Gre-Nal, a gente reverteu favoritismos. A gente fica feliz de nos momentos cruciais ter sorte”, acrescentou.

Criado nas categorias de base do Inter, Renan saiu do clube e voltou no ano passado. Não teve rendimento impecável, acumulando falhas. Mas nesta temporada, conseguiu regressar ao posto de titular. Perdido, novamente, quando seu contrato de empréstimo se encerrou. Agora em definitivo no Beira-Rio, ele quer aguardar uma nova oportunidade.

“Sai por motivos contratuais. O Muriel aproveitou e está muito bem. Meu momento é de esperar, trabalhar e aguardar uma chance. Esse é o caminho”, disse.

Uma das defesas de Renan foi na cobrança de Alexandre Pato, que conseguiu marcar com a bola rolando. Os dois se reencontraram. Ambos começaram no Inter. E estavam no grupo campeão do mundo em 2006.

“Foi mérito dele. Quando chutei, a mão dele ficou e ele pegou o pênalti. Não temi que ele pudesse defender, mas sei que ele é ágil em penalidades”, elogiou o atacante do Milan.