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Advogado da Lusa defende Rafael e diz que ele não tem culpa na morte de Flávia

Marcello De Vico

Em São Paulo

02/08/2011 17h16

Se de um lado os pais de Flávia Anay de Lima - morta ao cair da sacada de um prédio em São Paulo na madrugada de segunda-feira - defendem a tese de que a jovem não se suicidou, do outro o vice-presidente jurídico da Portuguesa, Giuseppe Cláudio Fagotti, garante que o jogador Rafael Silva não participou diretamente da morte da menina e que tudo não passou de uma ‘fatalidade’.

“Temos plena convicção do que aconteceu. Tenho acompanhado o caso desde as preliminares e tenho certeza de que foi uma fatalidade, de que ele não fez nada. Tenho plena convicção disso pelas provas e pela investigação da polícia”, disse Giuseppe, que acompanhou o depoimento do atacante rubro-verde na última segunda-feira.

“O Rafael desde o início se colocou à disposição, fez todos os exames, não se recusou a fazer nenhum exame solicitado pela polícia e está totalmente à disposição. Ele inclusive está chocado com o que aconteceu e está recebendo acompanhamento psicológico”, finalizou.

Na madrugada da última segunda-feira, Flávia morreu ao cair da sacada de um prédio em São Paulo. A polícia investiga a versão do atacante da Lusa, que alega que Flavia se jogou da sacada do apartamento do 15º andar em um prédio na Vila Carrão, Zona Leste de São Paulo. A jovem teria decidido saltar após uma briga com Rafael.

A polícia tratava o caso como suicídio, mas já considera a hipótese de morte suspeita. O advogado Ademar Gomes, que acompanhou a família de Flávia durante o depoimento, disse que vai pedir a reconstituição dos fatos para encontrar alguma contradição nas palavras do jogador.