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Batistuta nega estar com grave problema e critica seleção argentina

Batistuta desmentiu informação dada por jornalista italiano de que mal conseguiria ficar em pé - Pedro Ugarte/AFP
Batistuta desmentiu informação dada por jornalista italiano de que mal conseguiria ficar em pé Imagem: Pedro Ugarte/AFP

Das agências internacionais

Em Buenos Aires (Argentina)

12/08/2011 09h51

Na quarta-feira, a notícia de que Gabriel Batistuta mal conseguia ficar de pé por meia hora deixou apreensivos os fãs do ex-atacante. O argentino não só desmentiu a gravidade do problema como falou sobre as possibilidades de se tornar membro da comissão técnica da seleção argentina.

O jornalista italiano Luca Calamia, amigo de Batistuta, declarou ao jornal Corriere della Será que o ex-jogador sofria com as sequelas de seguidos problemas no joelho. “Agora, infelizmente, Batistuta mal consegue caminhar. Não consegue mais ficar em pé por mais de meia hora por causa de seus problemas”, afirmou.

No entanto, a informação foi desmentida por “Batigol”. “Lamento a notícia, pois ela é falsa e não vejo sentido nela. Muita gente me ligou, preocupou-se, deu-me conselhos, tudo sem sentido. Tive problemas nos tornozelos quando parei de jogar. Uma vez, pedi ao médico para que cortassem minha perna. Ele me operou há três anos. Agora jogo tênis. Não posso jogar futebol, trotar ou dar um pique, mas também estou longe do que Calamia disse”, explicou Batistuta, em entrevista à Rádio Nacional.

O ex-atacante também falou sobre os rumores de que poderia se tornar membro da comissão técnica da Argentina. “Recentemente, meu nome saiu como colaborador, mas ninguém me chamou. Sinceramente, gostaria que alguém entrasse em contato comigo. Dependeria de como seria essa função de manager. Essa coisa de hotéis e treinamentos não me entusiasma, mas poderia representar a Argentina dando votas por aí. Seria uma tarefa que desempenharia bem”, comentou.

Batistuta aproveitou a oportunidade para analisar o atual momento da seleção argentina e não deixou de fazer críticas. “Continuamos pensando que somos os melhores e a realidade não diz isso. A primeira coisa é saber onde estamos parados para reconhecer nossas virtudes e erros. Precisamos traçar metas para ser campeões do mundo e ter uma continuidade de primeiro nível. Acho que não somos os melhores e não estamos nem perto disso”, completou.