Topo

Frizzo descarta demitir Felipão e respalda trabalho do treinador

Dirigente tenta esfriar crise no clube e elogia desempenho de Felipão à frente da equipe - Robson Ventura / Folha Imagem
Dirigente tenta esfriar crise no clube e elogia desempenho de Felipão à frente da equipe Imagem: Robson Ventura / Folha Imagem

Do UOL Esporte

Em São Paulo

16/08/2011 08h56

A diretoria do Palmeiras resolveu intervir para acalmar os ânimos no clube. Percebendo o aumento da temperatura no elenco, o vice de futebol Roberto Frizzo conversou com alguns jogadores e com o técnico Luiz Felipe Scolari.

PIERRE PODE ESTAR DE SAÍDA DO CLUBE

Pouco aproveitado por Felipão, o volante Pierre deve se transferir para o Atlético-MG. O Palmeiras gostaria de receber Ricardo Bueno em troca

O dirigente tentou contornar principalmente a situação com Felipão. Insatisfeito com a falta de objetivo do clube, o treinador sugeriu que até poderia ser trocado pela diretoria, mas recebeu voto de confiança para continuar desenvolvendo o trabalho.

“Não há dúvidas de que estamos com ele, vamos continuar a sequência do trabalho que vem sendo bem feita”, afirmou o dirigente ao Marca Brasil.

Felipão escancarou os problemas internos ao dizer que a proposta do Flamengo por Kleber abalou o ambiente da equipe, que desde então não teve mais o mesmo rendimento. Frizzo disse que já conversou com alguns atletas para diminuir os boatos de que o camisa 30 teria um reajuste mesmo depois de brigar com a diretoria.

“Já conversei com alguns jogadores, é uma situação comum no futebol. Tem em todos os clubes (boatos de aumento)”, minimizou.

Com três compromissos complicados nas próximas semanas (além do jogo de volta contra o Vasco, pela Sul-Americana, o alviverde terá clássicos contra São Paulo e Corinthians pelo Brasileirão), Frizzo tenta dar estabilidade ao grupo e bate na tecla de que a má fase é passageira.

“É assim mesmo, é um grupo de trabalho que vai continuar. Está atuando bem, o jogo (contra o Vasco) foi equilibrado, isso é fase. O futebol tem graça por causa disso. Não há desespero”, concluiu.