Topo

Por temer assédio, Cruzeiro propõe contrato de 5 anos a Gabriel, campeão sub-20

Goleiro Gabriel admitiu, segundo dirigente do Cruzeiro, que foi assediado durante o Mundial - Pilar Olivares/Reuters
Goleiro Gabriel admitiu, segundo dirigente do Cruzeiro, que foi assediado durante o Mundial Imagem: Pilar Olivares/Reuters

Guyanne Araújo

Em Belo Horizonte

25/08/2011 10h42

O goleiro Gabriel, campeão com a seleção brasileira do Mundial sub-20, recebeu proposta de renovação de contrato por mais cinco anos com o Cruzeiro. O goleiro, que ganhou uns dias de folga depois da conquistar, deve dar uma resposta à diretoria celeste nesta quinta-feira.

“Nós fizemos uma proposta de renovação de contrato por mais cinco anos e ele ficou de apresentar para a gente os valores que seriam do interesse dele para que a gente possa fazer essa renovação”, observou o diretor de futebol do Cruzeiro, Dimas Fonseca.

Antes da convocação da seleção, o Gabriel, de 18 anos, vinha treinando no elenco profissional, mas não chegou a ser aproveitado, uma vez que Rafael e Douglas são as opções ao titular Fábio.

“Temos quatro goleiros de grande potencial, Fabio, Rafael, Douglas Pires e Gabriel. Pela ordem, o Gabriel é o mais jovem, sabemos de todo seu potencial. Mas não vamos precipitar para trazer para cá. O mais importante é a nossa vontade de renovar o contrato por cinco anos, haja vista que ele tem mais um ano de contrato”, afirmou Dimas Fonseca.

O dirigente disse que a renovação do contrato de Gabriel é para evitar o assédio de outros clubes. Segundo Dimas Fonseca, o goleiro, titular da seleção brasileira no Mundial sub20, foi observados por ‘olheiros’ do exterior.

“O Cruzeiro, quando propõem essa renovação, já é uma precaução. Estamos evitando que aconteça como aconteceu com outros jogadores. A mudança na lei Pelé dá uma segurança a mais para os clubes. E tudo isso a gente está ciente da situação e seguro com o Gabriel nesse sentido. Eu acredito que nessa Copa agora, 400 ou 500 observadores de grandes clubes do mundo, estivessem presentes”, ressaltou o dirigente.

Segundo Dimas, o próprio jogador informou que foi assediado por outros clubes. “É normal e esperamos que isso fosse acontecer. Segundo ele, recebeu alguns convites e não propostas, porque não apresentou nenhuma. Mas volto a dizer, com a mudança da lei Pelé, o clube está mais seguro. O direito de renovação passa a ser do clube”, disse o diretor de futebol.