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Após rescindir contrato com Cruzeiro, Gilberto adia entrevista coletiva na Toca

Gilberto avisou que não daria entrevista por estar no Rio de Janeiro resolvendo assuntos pessoais - Washington Alves/Vipcomm
Gilberto avisou que não daria entrevista por estar no Rio de Janeiro resolvendo assuntos pessoais Imagem: Washington Alves/Vipcomm

Guyanne Araújo

Em Belo Horizonte

23/09/2011 13h38

Depois de rescindir o contrato com o Cruzeiro na nesta terça-feira passada, o meia Gilberto não apareceu nesta sexta-feira, na Toca da Raposa, para conceder entrevista e explicar sua saída do clube, como estava previsto. Segundo o diretor de comunicação, Guilherme Mendes, o jogador avisou que não pode comparecer já que precisou ir ao Rio de Janeiro para resolver assuntos particulares. Uma nova data deve ser marcada.

“Quero deixar claro, inclusive hoje (sexta-feira) tinha sido pedido pelo próprio jogador uma coletiva com vocês. Assinou ontem (quinta-feira) toda a documentação de rescisão. Tivemos uma reunião eu, o Gilberto e o procurador (do jogador, Reinaldo Pitta) e acertamos que o melhor seria sua saída. Foi feito de forma muito tranquila, tinha um contrato até o final de 2012, mas entendemos, as duas partes, que a melhor situação era essa”, informou o diretor de futebol, Dimas Fonseca.

O dirigente ainda disse que o jogador abriu mão de direitos para rescindir o contrato. “Quem abriu mão dos valores foi o jogador para que a gente pudesse fazer essa rescisão”, destacou Dimas Fonseca.

Gilberto, de 35 anos, envolveu-se em polêmicas recentes. Depois do empate com o Palmeiras, por 1 a 1, no Pacaembu, no dia 4 passado, o meia deixou o campo revoltado com o árbitro Pedro Leandro Vuaden e anunciou a aposentadoria, alegando ser perseguido pela arbitragem. Porém, de cabeça fria, anunciou que seguiria no futebol e cumpriria o contrato com o clube mineiro.

Na semana passada, Gilberto protagonizou nova polêmica. No desembarque da delegação celeste no Aeroporto de Confins, um dia após a derrota para o Santos por 1 a 0 na Vila Belmiro, o jogador virou alvo de protesto de torcedores, que o questionaram pela má-fase da equipe no Campeonato Brasileiro. Irritado, o meia disse que a torcida tinha que cobrar também do goleiro Fábio e do meia Roger, que não estavam com o grupo naquele momento.

A declaração não agradou ao capitão Fábio, que rebateu o companheiro. O goleiro disse que Gilberto foi "um pouco infeliz" ao pedir que a torcida cobrasse outros atletas. Segundo o camisa 1 celeste, ele nunca fugiu da responsabilidade desde que voltou ao clube mineiro, há sete anos. Roger preferiu não polemizar e até concordo com o meia.