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Portugal supera erros, derrota a Islândia e decide vaga na Dinamarca

Cristiano Ronaldo não fez gol, mas viu Portugal aplicar 5 a 3 na frágil Islândia - Miguel Vidal/Reuters
Cristiano Ronaldo não fez gol, mas viu Portugal aplicar 5 a 3 na frágil Islândia Imagem: Miguel Vidal/Reuters

Do UOL Esporte

Em São Paulo

07/10/2011 18h58

Parecia uma vitória tranquila. Portugal foi para o intervalo vencendo a modesta Islândia por 3 a 0. Mas tomou susto, chegou a ver o rival fazer gol de letra e encostar no placar. No final, venceu por 5 a 3 e agora vai decidir uma vaga direta à final da Euro-2012, diante da Dinamarca, na próxima terça-feira.

As duas equipes contabilizam 16 pontos cada uma no grupo H. A tarefa não é das mais fáceis. Apesar de jogar por um empate (tem saldo de gols superior), terá de atuar em Copenhague. Lá, a Dinamarca venceu seus três compromissos e não sofreu um gol sequer.

Além disso, Portugal não deixou uma boa impressão no segundo tempo da partida desta sexta-feira. A etapa inicial acabou sendo tranquila. A postura dos donos da casa era muito ofensiva. Aos 12min, Nani fez 1 a 0. Oito minutos mais tarde, o próprio Nani ampliou.

Aos 44min, Postiga, sem marcação, ampliou. Poucos acreditavam em uma reação da frágil Islândia, que tinha vencido apenas uma partida na chave. Mas os visitantes aproveitaram um apagão do sistema defensivo português. Logo aos 3min, Jonasson diminuiu.

Por incrível que pareça, aos 23min, Jonasson tocou de letra, anotou seu segundo gol na noite e colocou pressão sobre os portugueses. Apesar disso, não tiveram forças para empatar e ainda sofreram o quatro, de João Moutinho. No final, Eliseu marcou um golaço. Nos acréscimos, Gylfi diminuiu. 5 a 3.

A sexta-feira foi marcada pela suada classificação da Inglaterra, que empatou por 2 a 2 diante de Montenegro –chegou a fazer 2 a 0. No jogo, Rooney, que atravessa um problema particular --seu pai e o tio do jogador estão envolvidos em um esquema ilegal de apostas e chegaram a ser presos--, participou dos dois gols, mas foi expulso.

Os alemães, sem Özil, que pediu para não jogar por causa de ascendência turca, fez 3 a 1 na Turquia e mantiveram 100% de aproveitamento, assim com a Holanda, que derrotou a Moldávia por 1 a 0 --treinada por um técnico que tem Pelé no nome--, e a Espanha, que fez 2 a 0 na República Tcheca.