Diogo completa um ano de jejum e vive ameaça de não ir ao Mundial pelo Santos
Para um atacante, enfrentar jejum de gols é um martírio. O que dizer então de um ano inteiro sem balançar a rede? Esse é a realidade vivida por Diogo. O atacante perdeu moral e, consequentemente, espaço no Santos e encara o risco de não ser relacionado para o Mundial de Clubes, em dezembro, no Japão.
A CARREIRA DE DIOGO NO BRASIL
Diogo teve início brilhante na Portguesa, clube que o revelou, e ficou dois anos e meio no profissional. Jogou 61 partidas e marcou 25 gols pelo clube
Atacante foi emprestado ao Flamengo pelo Olympiacos por um ano, mas atuou por apenas seis meses. Marcou apenas 1 gol, em 17 jogos
Emprestado ao Santos por um ano, o Diogo chegou em janeiro, sofreu com uma séria lesão lombar, mas teve chances como titular. Não conseguiu balançar a rede em 14 jogos
Diogo marcou o último gol na carreira no dia 27 de outubro de 2010, ainda pelo Flamengo, no empate por 1 a 1 contra o Corinthians, no Engenhão. De lá para cá são 20 jogos (4 pelo Flamengo e 16 pelo Santos) de “seca”.
O enorme jejum o deixa em apuros. No fim de novembro, Muricy Ramalho precisa finalizar a lista dos 23 jogadores inscritos na competição. Diogo está atrás de Neymar, Borges, Alan Kardec e Rentería entre os atacantes, e sofre a concorrência do jovem Tiago Alves.
O Santos ainda trabalha com a possibilidade de reforçar o elenco, o que acontecendo deixa Diogo com menos chances de ser aproveitado.
O Santos assumiu o risco ao pagar 400 mil euros ao Olympiacos por um novo empréstimo de um ano. O negócio foi fechado em janeiro, e na Vila Belmiro, Diogo só aumentou o jejum.
Quando engatou uma sequência de oportunidades no alvinegro, Diogo sofreu com uma séria lesão lombar em abril, e ficou quase três meses afastado. Ao retornar, foi novamente aproveitado por Muricy Ramalho, até mesmo como titular, mas não conseguiu balançar a rede.
Diogo esteve em campo pela última vez na derrota santista para o Figueirense, por 3 a 2, no último dia 24 de setembro. Nos sete jogos seguintes, Muricy optou por não aproveitá-lo. O jejum de gols atrapalha, e sem novas chances, a possibilidade de viajar ao Japão é baixa.
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