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Reino Unido cobra Fifa por suposta corrupção em escolha de sedes para 2018 e 2022

Joseph Blatter abre envelope que confirmou vitória da Rússia em polêmica eleição  - AFP
Joseph Blatter abre envelope que confirmou vitória da Rússia em polêmica eleição Imagem: AFP

Das agências internacionais

Em Londres (Inglaterra)

02/11/2011 14h02

Classificação e Jogos

O parlamento britânico decidiu agir nesta quarta-feira para cobrar a Fifa em relação às suspeitas de corrupção na escolha dos países-sede das Copas do Mundo de 2018 e 2022. A comissão de cultura, mídia e esporte do Reino Unido pediu para que entidade máxima do futebol acelere a investigação sobre o caso, no qual os britânicos teriam sido prejudicados.

A Inglaterra concorria para sediar a Copa de 2018, que acabou nas mãos da Rússia. Já o Mundial de 2022 ficou com o Qatar. A eleição dos eventos, que ocorreu simultaneamente, esteve envolta em suspeitas de corrupção e compra de votos.

“O comitê segue preocupado com a falta aparente de esforços da Fifa para investigar essas acusações”, diz o comunicado do parlamento britânico. “Seguimos recomendando que a Fifa faça uma investigação completa e independente dos processos de escolha das Copas de 2018 e 2022 e que faça público os seus resultados”, complementa a nota.

A escolha das sedes dos Mundiais aconteceu ainda em dezembro de 2010. Assim como a Inglaterra, a disputa também tinha outros fortes concorrentes, como Japão e Estados Unidos, além da candidatura conjunta de Espanha e Portugal, e por isso as vitórias de Rússia e Qatar acabaram sendo uma surpresa.

Um dos pivôs do escândalo que teria levado à derrota da Inglaterra é Mohamed bin Hammam, do Qatar. Então presidente da Confederação Asiática de futebol, Hammam também seria o grande adversário do presidente Joseph Blatter nas eleições da Fifa deste ano, mas acabou desistindo da candidatura dias antes e depois foi banido do futebol por novas denúncias de compra de votos.