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Diretoria se contradiz sobre demissão e promete pedir ajuda a ex-gerente

Luiza Oliveira

Em São Paulo

22/11/2011 17h54

A diretoria do Palmeiras ainda está batendo cabeça sobre a demissão do gerente Sérgio do Prado. Nesta terça-feira, um dia depois de mandar o cartola embora, foram apresentados motivos diferentes para a dispensa. O  gerente de futebol Cesar Sampaio atribuiu a decisão a um corte de despesas. O vice de futebol Roberto Frizzo disse que as pressões internas causaram a saída.

Sampaio se mostrou contrariado com a decisão. Disse que precisa acatar as ordens da diretoria e que vai ligar para pedir ajuda ao amigo para resolver os problemas. “Tem coisas que a gente precisa tentar entender e acatar. Eu estou no mesmo nível hierárquico do Sérgio”, disse.

"Não sei ainda como vai ser. Se cada um vai assumir uma parte da função dele. Eu vou ligar para ele me ajudar, como amigo mesmo. Porque tem muita coisa que ele faz que eu não sei. Não tenho vergonha de dizer isso", afirmou.

Já Roberto Frizzo vê com otimismo a carreira de Sérgio do Prado e considera que as pressões políticas que Do Prado vinha sofrendo eram prejudiciais. O gerente não tinha bom relacionamento com o técnico Luiz Felipe Scolari, que pedia sua cabeça há tempos. "É horrível trabalhar dessa maneira, com uma grande pressão. Ele terá muitos convites de outros clubes por já ter respeito no meio do futebol", disse.