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Defesa de Marcelinho pede relaxamento de prisão e acusa mulher de 'tentar aparecer'

Defesa diz que jogador até deu autógrafo na festa ao irmão da suposta vítima - CHICO MARTINS/FUTURA PRESS/AE
Defesa diz que jogador até deu autógrafo na festa ao irmão da suposta vítima Imagem: CHICO MARTINS/FUTURA PRESS/AE

Bruno Thadeu

Em São Paulo

30/11/2011 14h00

A defesa do jogador Marcelinho Paraíba nega que o atleta tenha tentado estuprar Rosália de Abreu. O jogador está detido e será transferido para uma penitenciária de Campina Grande. O advogado do meia, Marco Salles, solicitará relaxamento da prisão e entende que a suposta vítima aproveitou o fato dela ter se envolvido com uma personalidade do futebol para fazer tal acusação.

“Em nenhum momento houve tentativa de estupro. Houve uma festa. As pessoas estavam bebendo. O irmão da ‘menina’ estava na festa e até recebeu autógrafo do Marcelinho. O Marcelinho já conhece a moça. E ele está muito tranquilo. Ela alega que ele tentou beijar à força, mas mesmo um beijo não configura estupro. Aproveitaram o reconhecimento do jogador para criar esse caso”, disse Marco Frederico Salles, advogado de Marcelinho.

A defesa aguardará posicionamento do juiz que analisa o caso para entrar com pedido de habeas corpus. A suposta vítima alega ferimentos no lábio e fará exame de corpo de delito. Marcelinho não tem curso superior e ficará em uma cela comum em Campina Grande. O jogador se envolveu em briga em 2004, mas o caso foi prescrito.

“Ele é réu primário. O processo anterior já foi extinto. Não teve procedimento nenhum. Vamos primeiramente aguardar decisão do juiz e futuramente estudar se acionaremos contra a suposta vítima, que está explorar a imagem do Marcelinho”, complementou o advogado do atleta.

De acordo com relato feito pela mulher à polícia, Marcelinho a agarrou com força, tentando beijá-la durante festa promovida no sítio do meia, nesta quarta-feira de madrugada, em Campina Grande. O irmão da suposta vítima também estava no evento, mas teria se ausentado da festa no momento da confusão.

Após prestar seu depoimento, o jogador passou brevemente pelos jornalistas presentes ao local e disse que só falará em juízo. O Sport ainda não se pronunciou sobre o caso.

O evento no sítio em Campina Grande ocorreu durante a madrugada, reunindo cerca de 30 participantes. A festa terminou após a chegada da Polícia Militar. Em depoimento à polícia, a suposta vítima informa que os participantes haviam ingerido bebida alcoólica.