Marcelinho Paraíba fica em cela isolada após acusação de tentativa de estupro
Acusado de tentativa de estupro, o meia Marcelinho Paraíba já se encontra preso na Penitenciária do Serrotão, em Campina Grande. Sem curso superior, o atleta está em uma cela separada dos demais detentos e aguarda resposta de seu corpo jurídico, que pretende entrar com pedido de habeas corpus. Ele está preso provisoriamente.
Marcelinho foi preso em seu sítio, quando dava uma festa para comemorar o retorno do Sport à primeira divisão do Campeonato Brasileiro. De acordo com o Boletim de Ocorrência, Rosália de Abreu acusa o jogador de ter tentado forçar uma relação sexual. A mulher será submetida a um exame de corpo de delito. Ela apresenta ferimentos na boca.
A defesa do jogador Marcelinho Paraíba nega que o atleta tenha tentado estuprar Rosália de Abreu. O jogador está detido e será transferido para uma penitenciária de Campina Grande. O advogado do meia, Marco Salles, solicitará relaxamento da prisão e entende que a suposta vítima aproveitou o fato dela ter se envolvido com uma personalidade do futebol para fazer tal acusação.
“Em nenhum momento houve tentativa de estupro. Houve uma festa. As pessoas estavam bebendo. O irmão da ‘menina’ estava na festa e até recebeu autógrafo do Marcelinho. O Marcelinho já conhece a moça. E ele está muito tranquilo. Ela alega que ele tentou beijar à força, mas mesmo um beijo não configura estupro. Aproveitaram o reconhecimento do jogador para criar esse caso”, disse ao UOL Esporte, Marco Frederico Salles, advogado de Marcelinho.
De acordo com relato feito pela mulher à polícia, Marcelinho a agarrou com força, tentando beijá-la durante festa promovida no sítio do meia, nesta quarta-feira de madrugada, em Campina Grande. O irmão da suposta vítima, que é delegado, também estava no evento, mas teria se ausentado da festa no momento da confusão.
Após prestar seu depoimento, o jogador passou brevemente pelos jornalistas presentes ao local e disse que só falará em juízo. O Sport ainda não se pronunciou sobre o caso.
O evento no sítio em Campina Grande ocorreu durante a madrugada, reunindo cerca de 30 participantes. A festa terminou após a chegada da Polícia Militar. Em depoimento à polícia, a suposta vítima informa que os participantes haviam ingerido bebida alcoólica.
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