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Presidente do Palmeiras ironiza fama de banana e chama críticos de 'bolhas e amebas'

Arnaldo Tirone luta contra o rótulo de banana que insiste em colar na sua imagem - Thiago Vieira/Folhapress
Arnaldo Tirone luta contra o rótulo de banana que insiste em colar na sua imagem Imagem: Thiago Vieira/Folhapress

Carlos Padeiro e Renan Prates

Em São Paulo

06/12/2011 06h00

Arnaldo Tirone enfrentou problemas de todos os tipos desde que assumiu o Palmeiras no início do ano. Mas o presidente ainda luta, sem sucesso, para se livrar do rótulo de banana que colou nele. Nesta segunda, durante o prêmio Craque Brasileirão, ele ironizou o apelido e disparou contra os críticos.

TIRONE VÊ PALMEIRAS COMO A 2ª FORÇA

  • Paula Almeida/UOL

    O presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, rechaçou a teoria propagada pelo volante Marcos Assunção de que o clube atualmente é a quarta maior força do estado de São Paulo. Na sua visão, ele está em segundo. Mas o mandatário palestrino se negou a citar o nome do primeiro.

“Não me considero banana, porque se eu fosse banana, banana tem vitamina. Tem muito bolha lá também, tem muito ameba. Não me considero banana. Banana...cada um tem uma maneira de analisar. Me considero uma pessoa bem intencionada, calma. Eu não sou vaquinha de presépio”, disparou.

O Palmeiras passou por inúmeros conflitos internos envolvendo principalmente o técnico Luiz Felipe Scolari, o então atacante do time Kleber, e o vice-presidente de futebol Roberto Frizzo em 2011. Em todos eles, Tirone ficou caracterizado pela falta de pulso firme. Quase no final do ano, o presidente justificou as críticas por não ter um perfil austero.

“Busquei desde o começo do meu mandato fazer uma administração tranquila. Vocês sabem que dizem que eu sou bonzinho, que eu demoro pra fazer as coisas, mas é meu perfil, não vou mudar”, se defendeu Tirone.

Mas na visão do presidente, uma atitude de sua parte serviu para estabilizar o ambiente no Palmeiras e melhorar a relação entre os jogadores e Felipão: a contratação do ex-jogador Cesar Sampaio como gerente de futebol do clube, concretizada no início de novembro.

“O Cesar Sampaio vem de encontro a minha personalidade como pessoa, meu estilo de vida. É um homem honesto, bem intencionado, e que gosta do Palmeiras. Ele veio de encontro com que nós estávamos precisando. Foi uma tacada muito boa nossa”.